Jovens da Organização da Juventude Moçambicana e mamanas, da Organização da Mulher Moçambicana – ligas de jovens e mulheres do partido Frelimo –, na província de Gaza, tentaram inviabilizar, nos dias 24 e 25 de Agosto corrente, a visita da delegação do Movimento Democrático de Moçambique, MDM, liderada pelo seu presidente, Daviz Simango.
A primeira tentativa de chegar a Chókwè, no dia 24, foi abortada devido a entraves impostos, ao longo do trajecto Manhiça-Chokwe - por indivíduos que exibiam bandeiras e dísticos do partido no poder, fazendo-se transportar em viaturas do Comité do partido Frelimo, como por exemplo, dois camiões de marca TATA com chapas de matrícula MMZ-93-24, MMZ- 93-25 e outras de particulares.
O primeiro secretário distrital do Comité da Frelimo, em Chókwe, Joaquim Mondlane, disse que a Frelimo não se opõe à presença do MDM nem de qualquer outro partido. Esses não são nossos membros. Talvesejam indivíduos descontentes que usam nossos distintivos para nos denegrir, ou porque o MDM não se apresentou ao Grupo Dinamizador. Talvez, sejam curiosos, desejando ver o líder do MDM, esquivou-se. Agimos com base na lei, defendeu-se.
Não respondeu com clareza quando perguntado porquê a Frelimo não retira os seus símbolos em mãos de pessoas que estão manchando a sua imagem. Disse que acabava de tomar conhecimento naquele preciso momento e tomaria as medidas adequadas para acautelar o bom-nome do partido Frelimo. Tais declarações não parecem verdadeiras.
Na tarde de 25, de regresso do Chókwe, de novo, a delegação de Simango é encaixada, na ponte sobre o Rio Limpopo, à entrada de Xai-Xai, por bêbados e mamanas sem ocupação conhecida, com símbolos da Frelimo, fazendo-se transportar em viaturas do município e de particulares, indo estacionar-se defronte da sede provincial do MDM, ao som do batuque e clarins.
Para perceber a razão que move a Frelimo a lidar com marginais para impedir o MDM, deslocamo-nos ao Comité Provincial, a fim de ouvir o primeiro secretário, em Gaza. Fomos interceptados e proibidos por bêbados e marginais. Porquê expulsam o MDM? – Por ter declarado guerra à Frelimo, por isso, o MDM não vai ficar em Gaza, gritaram.
Jorge Machaieie, membro da Frelimo, com cartão n°693138, de 14 de Outubro de 2004, discorda do seu partido. Disse que a Constituição da República de Moçambique, CRM, garante aos cidadãos o direito de se organizarem em partidos políticos para participarem da vida política, socioeconómica do País. Tal direito não pode ser violado por nenhum partido. Os que organizam marginais para vandalizarem seja que partido for, estão errados, disse.
Ao fim do dia, os manifestantes, em camiões, acompanharam a delegação do MDM até ao local de hospedagem, na praia de Xai-Xai, onde permaneceram até por volta das 21.00h, rasgando a noite com batuques, clarins, entoando a estrofe: Fora de Gaza, agora! Rua para o vosso Chiveve! Quem não sane dançar por achar que o chão esteja torto : Frelimo ou MDM?
A primeira tentativa de chegar a Chókwè, no dia 24, foi abortada devido a entraves impostos, ao longo do trajecto Manhiça-Chokwe - por indivíduos que exibiam bandeiras e dísticos do partido no poder, fazendo-se transportar em viaturas do Comité do partido Frelimo, como por exemplo, dois camiões de marca TATA com chapas de matrícula MMZ-93-24, MMZ- 93-25 e outras de particulares.
O primeiro secretário distrital do Comité da Frelimo, em Chókwe, Joaquim Mondlane, disse que a Frelimo não se opõe à presença do MDM nem de qualquer outro partido. Esses não são nossos membros. Talvesejam indivíduos descontentes que usam nossos distintivos para nos denegrir, ou porque o MDM não se apresentou ao Grupo Dinamizador. Talvez, sejam curiosos, desejando ver o líder do MDM, esquivou-se. Agimos com base na lei, defendeu-se.
Não respondeu com clareza quando perguntado porquê a Frelimo não retira os seus símbolos em mãos de pessoas que estão manchando a sua imagem. Disse que acabava de tomar conhecimento naquele preciso momento e tomaria as medidas adequadas para acautelar o bom-nome do partido Frelimo. Tais declarações não parecem verdadeiras.
Na tarde de 25, de regresso do Chókwe, de novo, a delegação de Simango é encaixada, na ponte sobre o Rio Limpopo, à entrada de Xai-Xai, por bêbados e mamanas sem ocupação conhecida, com símbolos da Frelimo, fazendo-se transportar em viaturas do município e de particulares, indo estacionar-se defronte da sede provincial do MDM, ao som do batuque e clarins.
Para perceber a razão que move a Frelimo a lidar com marginais para impedir o MDM, deslocamo-nos ao Comité Provincial, a fim de ouvir o primeiro secretário, em Gaza. Fomos interceptados e proibidos por bêbados e marginais. Porquê expulsam o MDM? – Por ter declarado guerra à Frelimo, por isso, o MDM não vai ficar em Gaza, gritaram.
Jorge Machaieie, membro da Frelimo, com cartão n°693138, de 14 de Outubro de 2004, discorda do seu partido. Disse que a Constituição da República de Moçambique, CRM, garante aos cidadãos o direito de se organizarem em partidos políticos para participarem da vida política, socioeconómica do País. Tal direito não pode ser violado por nenhum partido. Os que organizam marginais para vandalizarem seja que partido for, estão errados, disse.
Ao fim do dia, os manifestantes, em camiões, acompanharam a delegação do MDM até ao local de hospedagem, na praia de Xai-Xai, onde permaneceram até por volta das 21.00h, rasgando a noite com batuques, clarins, entoando a estrofe: Fora de Gaza, agora! Rua para o vosso Chiveve! Quem não sane dançar por achar que o chão esteja torto : Frelimo ou MDM?
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax com data de 01/09/09 )
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