Wednesday 30 September 2009

Campanha Eleitoral


Somos pelos jovens - MDM em Cabo Delgado, augurando melhores resultados


O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM) em Cabo Delgado augura uma vitória convincente nas eleições de 28 de Outubro, na medida em que é sustentado pelos jovens que querem ver os seus anseios salvaguardados, segundo o delegado provincial deste partido, Juma Rafim.
Rafim sustentou a sua convicção indicando que durante as duas semanas do decurso da campanha eleitoral, a adesão dos jovens ultrapassa as expectativas, pois eles estão ansiosos em ver realizadas mudanças a seu favor. Eles até já dizem que aguardavam o aparecimento de um partido que defende a juventude, como é o MDM, porque a Frelimo só usa os jovens em tempo de campanha, mas depois, ninguém quer saber deles, disse, falando à AIM.
Segundo ele, o desemprego constitui um dos constrangimentos que afecta a juventude moçambicana e o MDM tem como aposta criar condições no sentido de reabrir as unidades industriais encerradas, e no caso de Cabo Delgado estão a Texmanta, as minas de grafite de Ancuabe, Marmonte (uma unidade de extracção de mármore), entre outras.
Quando estes jovens recentemente formados vão ao mercado de emprego exigem-lhes experiência de cinco anos. Como é que vão ter experiência se as fábricas andam fechadas?, questionou Rafim, sublinhando que o seu partido vai potenciar o enquadramento da juventude na área de emprego.
Fazendo um balanço preliminar das quase duas semanas de campanha eleitoral, Rafim disse que o MDM está satisfeito, na medida em que em toda a província, ela decorre de forma ordeira e tranquila, não obstante algumas provocações, mas que não chegam a manchar o trabalho.
“Nós instruímos os nossos membros e simpatizantes para que não respondam a qualquer provocação de quem quer que seja, e eles estão a acatar essas orientações, disse o delegado do MDM.
Contrariamente às queixas de alguns partidos extraparlamentares em torno de material de propaganda, Rafim foi categórico em afirmar que “o MDM não tem fome de material”.
Desde o primeiro dia temos material suficiente para fazermos a nossa campanha em todos os distritos, explicou Rafim.


( DAMIÃO TRAPE, da AIM, Notícias, 30/09/09 )
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A Frelimo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) acusam-se mutuamente de um partido 'impedir' o outro de fazer a sua campanha eleitoral no distrito de Manhica, província de Maputo, Sul do pais.
As acusações vem mais do MDM, principal forca politica extraparlamentar, que diz que a Frelimo, partido no poder, o 'impede' de realizar a campanha rumo as quartas eleições gerais e as primeiras provinciais agendadas para 28 de Outubro próximo.
“Eles (apoiantes da Frelimo) não aceitam que nós façamos a nossa campanha eleitoral (iniciada no passado dia 13 de Setembro). Atacam-nos, empurram-nos, quando colamos os nossos panfletos eles arrancam e rasgam…”, disse Ananias Manhiça, porta-voz do MDM naquele distrito.
Na vila da Manhiça, uma equipe de reportagem da AIM testemunhou na segunda-feira uma perseguição de apoiantes da Frelimo aos seus adversários do MDM que tencionavam realizar a sua campanha eleitoral naquele ponto do país.
“Não vos queremos aqui. Vocês (MDM) querem nos roubar o país… sofremos muito com a guerra aqui, não vos queremos”, gritava uma mulher que integrava um grupo de apoiantes e simpatizantes da Frelimo.
Os apoiantes do MDM escalaram o mercado municipal local, onde tencionavam pedir votos aos vendedores locais, mas foram imediatamente perseguidos pelos seus adversários. Impossibilitados de trabalhar, os activistas do MDM deslocaram-se ao Comando da Policia moçambicana ao nível local para se queixar contra os seus adversários, mas nem sequer conseguiram descer da sua viatura, tendo depois se retirado do local.

( O País, 29/09/09 )



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Em Maputo

MDM promete melhoria de condições no bairro Luís Cabral


Exclusão do MDM das eleições legislativas em alguns círculos eleitorais “é uma tentativa clara de asfixia democrática”, refere MDM em campanha na cidade de Maputo


Maputo (Canalmoz) - O Movimento Democrático de Moçambique, MDM, a nível da cidade de Maputo escalou esta terça-feira o populoso bairro Luís Cabral, onde para além de promessas de melhoria de condições, reservou durante o contacto interpessoal e campanha porta-a-porta, alguns minutos para explicar ao eleitorado que a exclusão daquele partido em alguns círculos eleitorais “é uma tentativa clara de asfixia democrática”.
Em conversa com os potenciais eleitores naquele bairro, os membros do MDM prometeram melhorar o sistema de saneamento, abastecimento de água e fornecimento de energia eléctrica. Fizeram também saber os motivos que na sua opinião ditaram a exclusão daquele partido nos nove dos treze círculos eleitorais existentes. Dentre eles destacam-se o medo que o partido no poder tem de concorrer com um partido que aspira vitória, e um líder que goza de um carisma incontornável, por aquilo que já fez como governante.
Pediram aos eleitores para que não se deixassem intimidar com as atitudes dos protagonistas da asfixia, e continuem firmes na sua decisão de votar em Daviz Simango e no partido Galo.
Segundo Elvira Carvalho, membro daquela formação política, caso o MDM e Daviz Simango vençam as eleições de Outubro próximo, à semelhança do que acontecerá noutros bairros, Luís Cabral, não voltará a ter o mesmo aspecto que sempre o caracterizou, pois no seu programa de governação está prevista a redução considerável do fosso entre ricos e pobres, facto que, segundo disse, preconiza o tratamento equitativo entre os moradores das zonas urbanas e da periferia.
Prometeram também solução às famílias injustiçadas no processo da sua retirada para dar lugar ao aumento do cemitério de Lhanguene.

( Matias Guente, Canalmoz, 30/09/09 )


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