Joanesburgo, 15 Ago (AIM) A Universidade sul-africana de Wits, no centro de Joanesburgo, prevê uma revolução naquele país que deverá resultar em violência face a crescentes níveis de desigualdades no país.
Adam Habib, vice-Reitor daquele estabelecimento de ensino superior sul-africano, fez uma radiografia dos actuais níveis de violência que, segundo ele, estão praticamente fora do controlo em várias regiões do país.
Aquele académico advertiu que caso o governo não resolva o problema já, o país poderá enfrentar uma revolução.
Falando numa conferência sob o lema Redução do Crime e Justiça Criminal, Habib falou do problema relacionado com a prestação de serviços públicos, que resulta do que chamou de incontrolável e impensável nomeação de quadros nas instituições do governo.
Disse que a reduzida legitimidade do Congresso Nacional Africano (ANC) já constitui indicativo da existência de um problema sério, sublinhando que as pessoas estão agastadas com os políticos.
Disse que para evitar uma revolução, a África do Sul deve abordar não somente os sintomas de desigualdades, mas sobretudo as suas causas.
Na África do Sul, os protestos violentos elevaram-se, nos últimos dois anos, para 57 por cento, com a polícia a recorrer ao uso da força.
(AIM)
Adam Habib, vice-Reitor daquele estabelecimento de ensino superior sul-africano, fez uma radiografia dos actuais níveis de violência que, segundo ele, estão praticamente fora do controlo em várias regiões do país.
Aquele académico advertiu que caso o governo não resolva o problema já, o país poderá enfrentar uma revolução.
Falando numa conferência sob o lema Redução do Crime e Justiça Criminal, Habib falou do problema relacionado com a prestação de serviços públicos, que resulta do que chamou de incontrolável e impensável nomeação de quadros nas instituições do governo.
Disse que a reduzida legitimidade do Congresso Nacional Africano (ANC) já constitui indicativo da existência de um problema sério, sublinhando que as pessoas estão agastadas com os políticos.
Disse que para evitar uma revolução, a África do Sul deve abordar não somente os sintomas de desigualdades, mas sobretudo as suas causas.
Na África do Sul, os protestos violentos elevaram-se, nos últimos dois anos, para 57 por cento, com a polícia a recorrer ao uso da força.
(AIM)
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