Maputo, 07 Ago (AIM) - A subnutrição crónica afecta actualmente, 43 por cento das crianças moçambicanas com menos de cinco anos de idade, constituindo ainda uma ameaça á sobrevivência e desenvolvimento saudável e cognitivo na primeira infância.
Segundo o vice ministro da mulher e acção social, Virgílio Mateus este número representa uma ligeira redução comparativamente ao ano de 2013, quando o país registou 48 por cento de crianças sofrendo de subnutrição crónica.
Virgílio Mateus, que falava hoje, em Maputo, durante o lançamento de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) intitulado Situação das Crianças em Moçambique 2014, reconheceu que ainda é preciso fazer um maior esforço para melhorar a sobrevivência e o bem-estar das crianças moçambicanas.
O estudo analisa a situação das crianças, que actualmente representam cerca de 52 por cento de toda a população moçambicana, ou seja cerca de 12 milhões de habitantes.
Devemos trabalhar cada vez mais em prol da criança moçambicana. A desnutrição crónica ainda é um desafio. É verdade que devido trabalho e esforço que está sendo feito pelo governo, sociedade civil, parceiros de cooperação e outros intervenientes, a situação tende melhorar, disse.
O estudo adverte que esta situação prejudica o desenvolvimento do capital humano de Moçambique, o desenvolvimento mais amplo do país e a redução da pobreza a longo prazo.
A província da Zambézia é a que regista maiores taxas de desnutrição crónica, mortalidade, incidência da pobreza, bem como baixas taxas de registo de nacimento e baixos níveis de partos institucionais e de assistência durante o parto.
O facto, segundo o relatório, está associado a esta ser a segunda província mais populosa do país, onde em cada cinco moçambicanos vive na província e com maior peso nos diversos aspectos de privação.
Naquela província, a taxa mais alta de desnutrição aguda é (9,4 por cento). As taxas mais baixas de partos em unidades sanitárias (28 por cento) e de vacinação, com apenas 47 por cento das crianças de um ano de idade com todas as vacinas básicas.
Uma criança que vive nas províncias do norte é duas vezes mais susceptível a sofrer de desnutrição crónica do que uma que vive nas províncias de sul. A mortalidade é superior a 100 em cada 1.000 nascidos vivos em seis províncias de centro e norte (Zambézia, Tete, Cabo Delgado, Manica, Sofala e Niassa), bem como numa província de sul (Gaza), refere o relatório.
Aliás, as grandes desigualdades geográficas em termos de pobreza, desenvolvimento humano e bem-estar da criança persistem, sendo que quase todos os indicadores são piores nas zonas rurais e nas regiões norte e centro de Moçambique, comparativamente as zonas urbanas e região sul.
No que concerne a taxa de mortalidade em crianças na faixa etária zero a cinco anos, regista-se uma redução no período compreendido entre 2003 a 2011, de 153 para 97 nados mortos por 1.000 nascidos vivos.
Em todo o país, a percentagem de mulheres que receberam tratamento anti-retroviral nas consultas pré-natais aumentou de 84 por cento das beneficiárias em 2012 para 92,5 por cento em 2013, significa de 87 mil para 90 mil beneficiárias.
Virgílio Mateus sublinhou que para assegurar a protecção social nas famílias, 9.222 crianças desamparadas foram tiradas das suas famílias biológicas e 4519 crianças foram integradas em famílias de acolhimento adoptive.
(AIM)
Segundo o vice ministro da mulher e acção social, Virgílio Mateus este número representa uma ligeira redução comparativamente ao ano de 2013, quando o país registou 48 por cento de crianças sofrendo de subnutrição crónica.
Virgílio Mateus, que falava hoje, em Maputo, durante o lançamento de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) intitulado Situação das Crianças em Moçambique 2014, reconheceu que ainda é preciso fazer um maior esforço para melhorar a sobrevivência e o bem-estar das crianças moçambicanas.
O estudo analisa a situação das crianças, que actualmente representam cerca de 52 por cento de toda a população moçambicana, ou seja cerca de 12 milhões de habitantes.
Devemos trabalhar cada vez mais em prol da criança moçambicana. A desnutrição crónica ainda é um desafio. É verdade que devido trabalho e esforço que está sendo feito pelo governo, sociedade civil, parceiros de cooperação e outros intervenientes, a situação tende melhorar, disse.
O estudo adverte que esta situação prejudica o desenvolvimento do capital humano de Moçambique, o desenvolvimento mais amplo do país e a redução da pobreza a longo prazo.
A província da Zambézia é a que regista maiores taxas de desnutrição crónica, mortalidade, incidência da pobreza, bem como baixas taxas de registo de nacimento e baixos níveis de partos institucionais e de assistência durante o parto.
O facto, segundo o relatório, está associado a esta ser a segunda província mais populosa do país, onde em cada cinco moçambicanos vive na província e com maior peso nos diversos aspectos de privação.
Naquela província, a taxa mais alta de desnutrição aguda é (9,4 por cento). As taxas mais baixas de partos em unidades sanitárias (28 por cento) e de vacinação, com apenas 47 por cento das crianças de um ano de idade com todas as vacinas básicas.
Uma criança que vive nas províncias do norte é duas vezes mais susceptível a sofrer de desnutrição crónica do que uma que vive nas províncias de sul. A mortalidade é superior a 100 em cada 1.000 nascidos vivos em seis províncias de centro e norte (Zambézia, Tete, Cabo Delgado, Manica, Sofala e Niassa), bem como numa província de sul (Gaza), refere o relatório.
Aliás, as grandes desigualdades geográficas em termos de pobreza, desenvolvimento humano e bem-estar da criança persistem, sendo que quase todos os indicadores são piores nas zonas rurais e nas regiões norte e centro de Moçambique, comparativamente as zonas urbanas e região sul.
No que concerne a taxa de mortalidade em crianças na faixa etária zero a cinco anos, regista-se uma redução no período compreendido entre 2003 a 2011, de 153 para 97 nados mortos por 1.000 nascidos vivos.
Em todo o país, a percentagem de mulheres que receberam tratamento anti-retroviral nas consultas pré-natais aumentou de 84 por cento das beneficiárias em 2012 para 92,5 por cento em 2013, significa de 87 mil para 90 mil beneficiárias.
Virgílio Mateus sublinhou que para assegurar a protecção social nas famílias, 9.222 crianças desamparadas foram tiradas das suas famílias biológicas e 4519 crianças foram integradas em famílias de acolhimento adoptive.
(AIM)
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