Sobre o encontro entre Dhlakama e Guebuza
O Governo quer Afonso Dhlakama em Maputo para se encontrar com Guebuza. A Renamo diz que, enquanto não houver cessar-fogo, não há condições objectivas para Dhlakama se deslocar a Maputo.
Maputo (Canalmoz) – As delegações do Governo e da Renamo, reunidas na segunda-feira em Maputo, não se entenderam quanto aos mecanismos que levarão à realização do encontro entre o Presidente da República, Armando Guebuza, e o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, para homologação dos três documentos adoptados pelas partes e a consequente declaração do cessar-fogo.
Enquanto o Governo insiste em que Afonso Dhlakama tem que vir a Maputo para se encontrar com o presidente Armando Guebuza, para ambos homologarem o “Memorando de Entendimento”, os “Mecanismos de Garantias” e os “Termos de Referência da Missão dos Observadores Militares Internacionais”, a Renamo voltou a condicionar o regresso do seu líder à declaração de cessar-fogo.
Por outro lado, a delegação da Renamo afirma que tem mandato bastante do partido e de Afonso Dhlakama para declarar cessar-fogo.
O chefe da delegação negocial do Governo, José Pacheco, disse em conferência de imprensa no final do encontro que as partes debateram de que modo o Presidente da República e o presidente da Renamo se poderão encontrar para assinarem os documentos.
Segundo José Pacheco, a Renamo propôs que, para a homologação, devia haver a troca de documentos.
“Precisamos de aprofundar esta linha, para vermos como se encaixa, porque temos que ter garantias de que os documentos serão assinados pelas autoridades competentes”, afirmou José Pacheco.
Para Pacheco, o Governo precisa de “garantias de que, se for assim, os documentos serão fiáveis e credíveis”. “Senão corremos o risco de os mesmos serem assinados por quem não devia, e não sabermos a quem exigir responsabilidades”, argumentou.
Sobre a exigência da Renamo de que os três documentos têm que ir à Assembleia da República, o chefe da delegação governamental disse que “se assim for, será feito depois de homologados pelo Presidente da República e pelo presidente da Renamo”.
Condições para Afonso Dhlakama se deslocar a Maputo
Por sua vez, o chefe da delegação da Renamo, o deputado Saimone Macuiana, reiterou a jornalistas que “a delegação da Renamo, a mando do partido e do presidente Dhlakama, veio para esta ronda preparada para declarar o cessar-fogo”.
“Mas a delegação do Governo veio dizer que é incompetente para fazer isso. Por isso apelamos para o bom senso do Governo”, afirmou.
A Renamo acusa o Governo de ainda não estar aberto para declarar o cessar-fogo. “O Governo diz não estar disponível”, acrescentou.
O chefe da delegação da Renamo deixou claro que, “enquanto não houver cessar-fogo, não há condições objectivas para o presidente Afonso Dhlakama se deslocar e estar em Maputo”.
(Bernardo Álvaro, Canalmoz)
O Governo quer Afonso Dhlakama em Maputo para se encontrar com Guebuza. A Renamo diz que, enquanto não houver cessar-fogo, não há condições objectivas para Dhlakama se deslocar a Maputo.
Maputo (Canalmoz) – As delegações do Governo e da Renamo, reunidas na segunda-feira em Maputo, não se entenderam quanto aos mecanismos que levarão à realização do encontro entre o Presidente da República, Armando Guebuza, e o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, para homologação dos três documentos adoptados pelas partes e a consequente declaração do cessar-fogo.
Enquanto o Governo insiste em que Afonso Dhlakama tem que vir a Maputo para se encontrar com o presidente Armando Guebuza, para ambos homologarem o “Memorando de Entendimento”, os “Mecanismos de Garantias” e os “Termos de Referência da Missão dos Observadores Militares Internacionais”, a Renamo voltou a condicionar o regresso do seu líder à declaração de cessar-fogo.
Por outro lado, a delegação da Renamo afirma que tem mandato bastante do partido e de Afonso Dhlakama para declarar cessar-fogo.
O chefe da delegação negocial do Governo, José Pacheco, disse em conferência de imprensa no final do encontro que as partes debateram de que modo o Presidente da República e o presidente da Renamo se poderão encontrar para assinarem os documentos.
Segundo José Pacheco, a Renamo propôs que, para a homologação, devia haver a troca de documentos.
“Precisamos de aprofundar esta linha, para vermos como se encaixa, porque temos que ter garantias de que os documentos serão assinados pelas autoridades competentes”, afirmou José Pacheco.
Para Pacheco, o Governo precisa de “garantias de que, se for assim, os documentos serão fiáveis e credíveis”. “Senão corremos o risco de os mesmos serem assinados por quem não devia, e não sabermos a quem exigir responsabilidades”, argumentou.
Sobre a exigência da Renamo de que os três documentos têm que ir à Assembleia da República, o chefe da delegação governamental disse que “se assim for, será feito depois de homologados pelo Presidente da República e pelo presidente da Renamo”.
Condições para Afonso Dhlakama se deslocar a Maputo
Por sua vez, o chefe da delegação da Renamo, o deputado Saimone Macuiana, reiterou a jornalistas que “a delegação da Renamo, a mando do partido e do presidente Dhlakama, veio para esta ronda preparada para declarar o cessar-fogo”.
“Mas a delegação do Governo veio dizer que é incompetente para fazer isso. Por isso apelamos para o bom senso do Governo”, afirmou.
A Renamo acusa o Governo de ainda não estar aberto para declarar o cessar-fogo. “O Governo diz não estar disponível”, acrescentou.
O chefe da delegação da Renamo deixou claro que, “enquanto não houver cessar-fogo, não há condições objectivas para o presidente Afonso Dhlakama se deslocar e estar em Maputo”.
(Bernardo Álvaro, Canalmoz)
No comments:
Post a Comment