Maputo, 13 ago (Lusa) - O Governo moçambicano e a Renamo, o principal partido da oposição, voltaram hoje a divergir sobre as condições de assinatura do acordo de cessação da violência militar no país, comprometendo-se a trabalhar para a realização imediata do ato.
No final de mais uma ronda negocial visando pôr cobro à crise política e militar no país, o Governo defendeu a assinatura do acordo de cessação das hostilidades militares pelo chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, e pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, enquanto a delegação do movimento reiterou que tem mandato para rubricar o entendimento sem a presença do seu líder.
"Compete ao chefe de Estado, na qualidade de Comandante-em Chefe, emanar ordens às Forças de Defesa e Segurança. (...) O ponto é trazer para a capital da Republica o senhor Afonso Dhakama para rubricar, lado a lado, com o Presidente Armando Guebuza", disse, em conferência de imprensa, o chefe da delegação do Governo, José Pacheco.
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