Friday 29 August 2014

Frelimo e MDM escolhem Nampula para arranque da campanha eleitoral

A Frelimo, partido no poder em Moçambique, anunciou hoje o arranque da sua campanha eleitoral, na província de Nampula, o maior círculo eleitoral do país, também escolhido pelo MDM, terceiro maior partido, para o início da sua campanha.


Falando em conferência de imprensa, o porta-voz da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), Damião José, disse que o início da campanha do partido paras as eleições gerais de 15 de outubro (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) vai acontecer no domingo e será orientado por Armando Guebuza, presidente do partido e chefe de Estado, na presença do candidato do partido às presidenciais, Filipe Nyusi.
"A Frelimo está pronta para uma campanha eleitoral ordeira, condigna e em ambiente de paz, com o objectivo de garantir uma vitória expressiva para o partido e para o seu candidato às presidenciais, Filipe Nyusi", declarou José.
O partido no poder, assinalou o porta-voz, espera que "a campanha eleitoral que arranca no domingo se desenrole num clima de festa da democracia e não num clima de confrontação".
Damião José adiantou que as acções de campanha nas capitais das 11 províncias moçambicanas serão dirigidas por membros da Comissão Política e chefes das brigadas centrais de preparação das eleições do partido.
O MDM (Movimento Democrático de Moçambique), o terceiro maior partido moçambicano, anunciou quarta-feira que também vai lançar a campanha para as eleições gerais na cidade de Nampula, no domingo.
Falando numa conferência de imprensa, por ocasião do início da campanha eleitoral, o porta-voz do MDM, Sande Carmona, disse que a campanha do partido para as eleições gerais será lançada pelo líder e candidato presidencial pelo movimento, Daviz Simango.
A Renamo ainda não divulgou o local do arranque da sua campanha eleitoral, mas em entrevista telefónica à Lusa, o líder do movimento admitiu que poderá voltar a residir na cidade de Nampula, onde vivia antes de se instalar no seu acampamento em Sanjunjira, de onde fugiu em outubro do ano passado, na sequência de um ataque do exército ao local.
A campanha eleitoral para as eleições gerais moçambicanas, as quintas na história da democracia do país, vai decorrer durante 45 dias e termina a 13 de Outubro, dois dias antes da votação.

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