Maputo, 18 ago (Lusa) - O Governo moçambicano e a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), principal partido da oposição, voltaram hoje a divergir em torno das condições de assinatura do acordo de cessação da violência militar no país.
Em declarações à imprensa, no final de mais uma ronda de negociações para o fim da crise política e militar no país, o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, disse que as duas partes ainda terão de trabalhar para encontrar a melhor forma de assinar o acordo de cessação das hostilidades militares.
"Isto é algo que tem de ser tratado com maior profundidade. Temos de evitar o risco de os documentos não serem assinados por pessoas que não têm poder para o efeito", disse Pacheco, referindo-se à posição do chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, de que tem "mandato bastante e plenos poderes" para subscrever o acordo em nome do líder do movimento, Afonso Dhlakama, que se encontra em lugar incerto.
Lusa
Lusa
No comments:
Post a Comment