Chimoio, Moçambique, 02 ago (Lusa) - O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força política moçambicana, criticou hoje em Chimoio, Manica, centro do país, o "secretismo" do acordo entre o Governo e a RENAMO para o fim das hostilidades militares.
O silêncio em torno do conteúdo do documento base, que inclui as garantias de implementação, para colocar fim à crise político-militar iniciada há mais de um ano, vai, segundo Daviz Simango, "criar zonas de penumbra" entre os moçambicanos, sobretudo os que nasceram após o Acordo de Paz, em 1992, alertando para o risco de "discriminação".
O Governo moçambicano e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, alcançaram ao fim de mais de mais 60 rondas de diálogo em Maputo um consenso em torno do documento base sobre a composição das forças de defesa e segurança e desarmamento do partido de oposição, faltando o acordo sobre as garantias de implementação das medidas.
Lusa
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