Moçambique é considerado como uma das grandes rotas de trânsito de drogas. Esta informação foi divulgada, ontem em Maputo, num relatório intitulado: “Moçambique: Equilibrando o desenvolvimento, a política e a segurança”.
Trata-se de um documento produzido pela Chatham House, uma organização não governamental, sedeada em Londres, cuja missão é analisar o conhecimento e promover uma melhor compreensão dos principais temas políticos internacionais e analisá-los.
No documento refere-se que para além de um abastecimento constante de Mandrax, vindo da Índia e destinado, principalmente, ao mercado sul-africano, transitam também pelo país cannabis satina (e seus derivados), heroína e cocaína.
Segundo o estudo em causa, o país torna-se vulnerável ao tráfico de drogas devido à sua incapacidade no controlo das suas longas fronteiras terrestres.
“Embora, teoricamente, as autoridades alfandegárias e de migração tenham a capacidade, em todos os pontos formais do país, a verdade é que não conseguem controlar as grandes extensões de fronteiras abertas que existem entre os países”, lê-se no estudo em causa.
Escreve-se ainda que os carregamentos de cocaína vindos da América do Sul com destino à Europa, também transitam cada vez mais por Moçambique. “Parte desta cocaína entra no país escondida nos corpos de mulas (pequenos traficantes), mas a maioria dos carregamentos é contrabandeada por indivíduos com bons contactos, capazes de remeter contentores cheios de drogas para Moçambique”, explica-se no documento.
O relatório aponta que os chamados "mulas de drogas" contam com a alegada ineficiência geral das autoridades moçambicanas, mas, por outro lado, refere-se no documento, os supostos barões de drogas têm alegadamente contactos políticos necessários para fazer com que as autoridades presentes finjam não ver o que está dentro dos contentores.
Refira-se que a situação geográfica e o contexto de governação em Moçambique são apontados como a causa que origina o tráfico de drogas, armas e de seres humanos.
Para além da questão do tráfico de drogas, no documento abordam-se matérias ligadas ao impacto de conflitos e ameaças à paz e à segurança, entre outros capítulos.
Rádio Moçambique
Trata-se de um documento produzido pela Chatham House, uma organização não governamental, sedeada em Londres, cuja missão é analisar o conhecimento e promover uma melhor compreensão dos principais temas políticos internacionais e analisá-los.
No documento refere-se que para além de um abastecimento constante de Mandrax, vindo da Índia e destinado, principalmente, ao mercado sul-africano, transitam também pelo país cannabis satina (e seus derivados), heroína e cocaína.
Segundo o estudo em causa, o país torna-se vulnerável ao tráfico de drogas devido à sua incapacidade no controlo das suas longas fronteiras terrestres.
“Embora, teoricamente, as autoridades alfandegárias e de migração tenham a capacidade, em todos os pontos formais do país, a verdade é que não conseguem controlar as grandes extensões de fronteiras abertas que existem entre os países”, lê-se no estudo em causa.
Escreve-se ainda que os carregamentos de cocaína vindos da América do Sul com destino à Europa, também transitam cada vez mais por Moçambique. “Parte desta cocaína entra no país escondida nos corpos de mulas (pequenos traficantes), mas a maioria dos carregamentos é contrabandeada por indivíduos com bons contactos, capazes de remeter contentores cheios de drogas para Moçambique”, explica-se no documento.
O relatório aponta que os chamados "mulas de drogas" contam com a alegada ineficiência geral das autoridades moçambicanas, mas, por outro lado, refere-se no documento, os supostos barões de drogas têm alegadamente contactos políticos necessários para fazer com que as autoridades presentes finjam não ver o que está dentro dos contentores.
Refira-se que a situação geográfica e o contexto de governação em Moçambique são apontados como a causa que origina o tráfico de drogas, armas e de seres humanos.
Para além da questão do tráfico de drogas, no documento abordam-se matérias ligadas ao impacto de conflitos e ameaças à paz e à segurança, entre outros capítulos.
Rádio Moçambique
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