Monday, 13 September 2010

Bancada da Renamo insatisfeita com medidas do governo

Em resposta às manifestações violentas de 1 e 2 de Setembro em curso

A bancada da Renamo na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, diz que as medidas tomadas pelo Governo em resposta às manifestações violentas de 1 e 2 de Setembro em curso são insuficientes.
“As medidas tomadas pelo Governo são insuficientes”, afirmou o relator da bancada da Renamo na AR, Saimone Macuiana, falando numa conferência de imprensa para anunciar a posição deste grupo parlamentar sobre as últimas manifestações violentas desencadeadas por populares devido ao elevado custo de vida no país.
Segundo Macuiana, para além de tais medidas “serem insuficientes”, é fundamental que as mesmas sejam fiscalizadas pelo mais alto órgão do poder legislativo em Moçambique, para garantir a sua efectividade.
De acordo com este deputado da bancada do maior partido da oposição em Moçambique, ao anunciar, por exemplo, a redução de taxas de importação de alguns produtos básicos, tais como tomate, batata, cebola, entre outros, o Governo está a tomar medidas não sustentáveis, para além de que esta medida concorre para a desvalorização do metical.

Renamo apela à libertação dos manifestantes

A elite política no poder continua surda e insensível perante os problemas que apoquentam a grande maioria da população moçambicana"

A Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), a nível da delegação da cidade de Maputo, apelou este domingo à libertação dos cidadãos detidos na sequência das manifestações populares entre os dias 1 e 2 de Setembro, provocadas pela carestia de vida.
Só nas cidades de Maputo e Matola, a polícia deteve mais de 100 pessoas, na sua maioria jovens considerados promotores das manifestações.
Segundo o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, o estado deve restituir à liberdade aqueles cidadãos. “A acção dos manifestantes é um sinal inequívoco do divórcio entre os governantes e os governados, porque a elite política no poder continua surda e insensível perante os problemas que apoquentam a grande maioria da população moçambicana.

O País

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