Uma cimeira da ONU cobrou na terça-feira esforços mais intensos pelo cumprimento das chamadas Metas de Desenvolvimento do Milênio, voltadas para a drástica redução da fome e da miséria até 2015, e alertou que só a ajuda financeira internacional não bastará para tirar os países da pobreza. Os 140 líderes mundiais reunidos em Nova York discutem o avanço das Metas do Milênio, instituídas há dez anos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Um recente relatório da entidade disse que as metas de reduzir a fome e a pobreza pela metade dentro de cinco anos (em comparação a 1990) continuam sendo factíveis, mas que o mundo está ficando para trás no cumprimento dos demais objetivos, ligados a educação, mortalidade infantil e materna, combate à SIDA e outras doenças, igualdade de gêneros e proteção ambiental.
A crise econômica e financeira global contribuiu para dificultar o cumprimento das metas, pois levou países ricos a reduzirem sua assistência ao desenvolvimento. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os países pobres não podem depender indefinidamente das doações, e precisam se encarregar do seu próprio desenvolvimento e do uso adequado dos seus recursos. Ela afirmou que o progresso econômico e social é "impensável" sem boas instituições e respeito aos direitos humanos. "A responsabilidade primária pelo desenvolvimento está com os governos dos países em desenvolvimento", disse ela na sessão especial da Assembleia Geral. "Está nas suas mãos se a ajuda pode ser efetiva. Portanto, o apoio ao bom governo é tão importante quanto a ajuda em si."
O ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, também disse que cabe aos governos aliviarem a pobreza, mas notou que a ajuda aos países mais pobres só seria possível por meio de um apoio coordenado de toda a comunidade internacional.
Vários oradores disseram que as Metas do Milênio só serão cumpridas se houver mais iniciativas para melhorar a vida das mulheres. "Alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milênio não é uma opção. Não é um luxo. É uma obrigação e um investimento. O mundo não pode prosperar sobre os desequilíbrios", disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.
Um recente relatório da entidade disse que as metas de reduzir a fome e a pobreza pela metade dentro de cinco anos (em comparação a 1990) continuam sendo factíveis, mas que o mundo está ficando para trás no cumprimento dos demais objetivos, ligados a educação, mortalidade infantil e materna, combate à SIDA e outras doenças, igualdade de gêneros e proteção ambiental.
A crise econômica e financeira global contribuiu para dificultar o cumprimento das metas, pois levou países ricos a reduzirem sua assistência ao desenvolvimento. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que os países pobres não podem depender indefinidamente das doações, e precisam se encarregar do seu próprio desenvolvimento e do uso adequado dos seus recursos. Ela afirmou que o progresso econômico e social é "impensável" sem boas instituições e respeito aos direitos humanos. "A responsabilidade primária pelo desenvolvimento está com os governos dos países em desenvolvimento", disse ela na sessão especial da Assembleia Geral. "Está nas suas mãos se a ajuda pode ser efetiva. Portanto, o apoio ao bom governo é tão importante quanto a ajuda em si."
O ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, também disse que cabe aos governos aliviarem a pobreza, mas notou que a ajuda aos países mais pobres só seria possível por meio de um apoio coordenado de toda a comunidade internacional.
Vários oradores disseram que as Metas do Milênio só serão cumpridas se houver mais iniciativas para melhorar a vida das mulheres. "Alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milênio não é uma opção. Não é um luxo. É uma obrigação e um investimento. O mundo não pode prosperar sobre os desequilíbrios", disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.
Fonte: A Verdade
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