O governo moçambicano anunciou hoje que vai compensar o congelamento dos aumentos dos bens essenciais com a contenção da despesa pública, congelando o aumento de salários de quadros do Estado e reduzindo viagens aéreas.
Após uma reunião extraordinária do executivo, na sequência de manifestações populares na semana passada em Maputo e Matola, que provocaram segundo números oficiais 13 mortos, o ministro do Planeamento anunciou o congelamento dos aumentos (água, luz e pão) que levaram aos protestos.
Mas o governo, disse Aiuba Cuereneia, ministro do Planeamento, decidiu também congelar o aumento dos salários e subsídios dos dirigentes superiores do Estado, “até que o governo conclua a avaliação em curso”.
O aumento de salários e subsídios dos membros dos conselhos de administração das empresas públicas e das empresas maioritariamente participadas pelo Estado também foi congelado, “devendo os salários serem pagos em moeda nacional”.
O governo, disse o ministro, quer “conter as despesas públicas tendo em vista a realização de poupança para posterior reorientação para subsídio do custo dos produtos essenciais, através da racionalização da despesa corrente”.
Assim, segundo Aiuba Cuereneia, foi decidido reduzir as viagens aéreas dentro e fora do país e redefinir o direito de uso da classe executiva. As ajudas de custo e os subsídios para combustíveis, lubrificantes e comunicações também vão ser racionalizadas.
O governo decidiu ainda não aprovar reforços orçamentais “sem contrapartidas”, não criar novas instituições que acarretem custos adicionais para o Orçamento do Estado, reforçar medidas para estabilizar o metical (moeda nacional, em depreciação contínua nos últimos meses), e “disciplinar a actividade bancária, intensificando as inspeções às instituições financeiras”.
O governo prometeu também que irá assegurar os subsídios aos transportes urbanos de passageiros.
Notícias Lusófonas
Após uma reunião extraordinária do executivo, na sequência de manifestações populares na semana passada em Maputo e Matola, que provocaram segundo números oficiais 13 mortos, o ministro do Planeamento anunciou o congelamento dos aumentos (água, luz e pão) que levaram aos protestos.
Mas o governo, disse Aiuba Cuereneia, ministro do Planeamento, decidiu também congelar o aumento dos salários e subsídios dos dirigentes superiores do Estado, “até que o governo conclua a avaliação em curso”.
O aumento de salários e subsídios dos membros dos conselhos de administração das empresas públicas e das empresas maioritariamente participadas pelo Estado também foi congelado, “devendo os salários serem pagos em moeda nacional”.
O governo, disse o ministro, quer “conter as despesas públicas tendo em vista a realização de poupança para posterior reorientação para subsídio do custo dos produtos essenciais, através da racionalização da despesa corrente”.
Assim, segundo Aiuba Cuereneia, foi decidido reduzir as viagens aéreas dentro e fora do país e redefinir o direito de uso da classe executiva. As ajudas de custo e os subsídios para combustíveis, lubrificantes e comunicações também vão ser racionalizadas.
O governo decidiu ainda não aprovar reforços orçamentais “sem contrapartidas”, não criar novas instituições que acarretem custos adicionais para o Orçamento do Estado, reforçar medidas para estabilizar o metical (moeda nacional, em depreciação contínua nos últimos meses), e “disciplinar a actividade bancária, intensificando as inspeções às instituições financeiras”.
O governo prometeu também que irá assegurar os subsídios aos transportes urbanos de passageiros.
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