Tuesday 14 September 2010

Moçambicanos condenam apartheid económico e social do governo

Em Lisboa apoiaram a greve e condenaram a violência policial

Para o efeito, os moçambicanos concentraram-se por volta das 12h e entraram na Embaixada com objectiv de informar ao Estado moçambicano da existência de uma organização de apoio às manifestações ocorridas em Maputo e com finalidade de denunciar a brutal violência exercida pelas forças policiais para reprimir as mesmas.
Segundo um documento entregue ao embaixador moçambicano em Lisboa, os moçambicanos afirmam que a greve surgiu de um estado de apartheid económico e social alegadamente em vigor no país, promovido pelo governo sob presidência de Armando Guebuza.
No seu entender, no lugar de combate à pobreza, o governo regou os manifestantes com balas, para depois apelar à calma.
“O regresso da paz podre às ruas da cidade de cimento assenta na miséria dos bairros de caniço, na morte e na prisão de dezenas de manifestantes”, apontou a comunidade para sublinhar depois que “apoiamos a revolta nas ruas de Moçambique, não aceitamos que a repressão fique impune”.

Anselmo Sengo, Diário Independente, 06/09/10

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