Sunday, 29 April 2012

SECTOR DA SAÚDE CONFRONTADO COM O ROUBO DE MEDICAMENTOS

MAPUTO, 12 ABR (AIM) – O Ministro moçambicano da Saúde, Alexandre Manguele, queixou-se do facto de o sector ser assolado por roubo de medicamentos.
“O abastecimento de medicamentos no Serviço Nacional da Saúde (SNS) constitui grande desafio. Nesta conformidade, o sector da saúde é confrontado com inúmeros casos de roubo de medicamentos em quase toda a cadeia de suprimento”, afirmou Manguele, falando hoje, em Maputo, no parlamento moçambicano (AR), no último dia reservado a sessão de perguntas ao Governo.
Para o Ministro, esta realidade tem reduzido sobremaneira os esforços que o executivo está a empreender nesta área, com ajuda dos seus parceiros de desenvolvimento.
Depois de lançar um apelo a todos os segmentos da sociedade para denunciarem os mentores deste mal, Manguele disse que a área da saúde em coordenação com outros sectores estão já a implementar programas que visam desencorajar o roubo e venda de medicamentos.
Quanto a uma pergunta dos deputados indicando a ocorrência de casos de incumprimento de horário do trabalho e de elevado tempo de espera para o atendimento de utentes, o Ministro da Saúde respondeu que o SNS tem vindo a tomar medidas que culminaram com a expulsão e demissão de funcionários.
Em 2011, segundo o Ministro, foram expulsos do SNS 66 funcionários e demitidos outros 65 por prática de actos que contrariam a deontologia e a ética profissionais.
“Perante vossas excelências, reafirmamos a nossa disponibilidade de continuarmos vigilantes e implacáveis contra comportamentos que põe em causa o trabalho de mais de 35 mil funcionários do Sistema Nacional da Saúde”, disse Alexandre Manguele.
Paralelamente, Manguele anunciou que em 2011 foram colocados 1.822 profissionais de saúde, tendo em conta as necessidades de pessoal. O maior número de técnicos foi colocado nas províncias da Zambézia e Sofala, no Centro, Inhambane, Sul, e Nampula, parte Norte do país.
“Assim, acreditamos que estes profissionais vão contribuir para a redução do tempo de espera dos nossos concidadãos nas diferentes unidades sanitárias moçambicanas”, afirmou.

(AIM)

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