O ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Balói, assegurou este sábado que a alteração na política de vistos do Governo moçambicano não é dirigida a Portugal.
"Não é uma política dirigida a Portugal isso posso assegurar", afirmou o chefe da diplomacia moçambicana, sem dar mais explicações.
Oldemiro Balói falava à Lusa no final de um encontro em Díli, Timor-Leste, onde iniciou este sábado uma visita oficial de quatro dias para analisar a cooperação entre os dois países.
Questionado se Moçambique está a controlar a atribuição de vistos por causa do aumento do fluxo migratório, o chefe da diplomacia moçambicana explicou que no país não existe uma política migratória dirigida.
“O fenómeno da imigração é abordado de uma forma geral. Há vinda de somalis, etíopes, temos refugiados, mas também temos muitos imigrantes ilegais, uns ficam em Moçambique e outros que passam para a África do Sul. Isto é que nos preocupa. As nossas fronteiras são muito porosas. Acontece que Portugal nem entra pela fronteira terrestre", explicou, salientando que não é uma política dirigida a Portugal.
No passado mês de Março, a embaixada de Moçambique em Lisboa disse ter alterado as circunstâncias na atribuição de vistos devido à necessidade de "controlar fronteiras e fluxos migratórios".
Durante a sua estada em Díli, Oldemiro Balói tem previstos encontros com o seu homólogo timorense, Zacarias da Costa, com o presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e com o vice-primeiro-ministro, José Luís Guterres.
O programa da visita, que termina na próxima quarta-feira, inclui um encontro com a ministra das Finanças, Emília Pires, e visitas a monumentos de Díli, bem como às futuras instalações da sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na capital timorense.
(RM/Lusa)
"Não é uma política dirigida a Portugal isso posso assegurar", afirmou o chefe da diplomacia moçambicana, sem dar mais explicações.
Oldemiro Balói falava à Lusa no final de um encontro em Díli, Timor-Leste, onde iniciou este sábado uma visita oficial de quatro dias para analisar a cooperação entre os dois países.
Questionado se Moçambique está a controlar a atribuição de vistos por causa do aumento do fluxo migratório, o chefe da diplomacia moçambicana explicou que no país não existe uma política migratória dirigida.
“O fenómeno da imigração é abordado de uma forma geral. Há vinda de somalis, etíopes, temos refugiados, mas também temos muitos imigrantes ilegais, uns ficam em Moçambique e outros que passam para a África do Sul. Isto é que nos preocupa. As nossas fronteiras são muito porosas. Acontece que Portugal nem entra pela fronteira terrestre", explicou, salientando que não é uma política dirigida a Portugal.
No passado mês de Março, a embaixada de Moçambique em Lisboa disse ter alterado as circunstâncias na atribuição de vistos devido à necessidade de "controlar fronteiras e fluxos migratórios".
Durante a sua estada em Díli, Oldemiro Balói tem previstos encontros com o seu homólogo timorense, Zacarias da Costa, com o presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e com o vice-primeiro-ministro, José Luís Guterres.
O programa da visita, que termina na próxima quarta-feira, inclui um encontro com a ministra das Finanças, Emília Pires, e visitas a monumentos de Díli, bem como às futuras instalações da sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na capital timorense.
(RM/Lusa)
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