Friday 9 October 2009

Campanha Eleitoral do MDM


MDM envia quadros para os distritos

PARA reforçar o pedido de voto, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), em Sofala, está a lançar os seus quadros seniores para os distritos. Para os 13 pontos, ou seja, círculos eleitorais daquela província, os superiores do “galo” já se encontram no terreno desde segunda-feira.
O delegado político provincial daquela formação política, Manuel Joaquim, disse ao nosso Jornal que os membros do Conselho Nacional, da Comissão Política e alguns provinciais só retornarão à cidade da Beira no último dia da campanha.
Agostinho Ussore e Geraldo Carvalho são alguns dos conhecidos membros do MDM que se encontram nos distritos de Búzi e Marromeu, respectivamente.
Ussore, antigo militante da Renamo, disse que para as eleições provinciais o círculo eleitoral do Búzi está nas mãos da sua formação política.
Lutero Simango, o irmão do candidato às presidenciais pelo MDM, está a coordenar a campanha na cidade da Beira. Este disse que o município da Beira “está controlado”, daí trabalhar para que no dia 28 de Outubro se carimbe à vitória.
Manuel Joaquim disse que os quadros do MDM estarão nestes pontos a lançar uma esperança para a população, porque, segundo explicou, o MDM é o único partido que quando estiver no poder vai resolver muitos problemas que se vivem no país.



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Acabou o sofrimento - segundo o MDM na Beira

O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM) prometeu fim do sofrimento aos moradores do bairro da Chota, na cidade da Beira. Membros e simpatizantes daquela formação política sob liderança de Daviz Simango afirmaram terem sido já diagnosticados os problemas que os moçambicanos enfrentam no dia-a-dia, e os mesmos serão eliminados caso o seu partido e candidato saiam vitoriosos nos pleitos eleitorais que se avizinham. De acordo com a delegada do MDM na cidade da Beira, o desemprego, falta de habitação e assistência médica é quanto os moçambicanos vivem no dia-a-dia.
Dirigindo-se aos moradores do bairro da Chota, na cidade da Beira, Flora Impula disse que a população é que tem a chave para “abrir as portas e pôr fim ao sofrimento de todos”.
Apelou aos jovens no sentido de avançarem às mesas de assembleias de voto para votarem em massa. “Não se deixem enganar porque o nosso salvador está em primeiro lugar no boletim de voto e o partido tem como símbolo o galo”, explicou, para depois acrescentar que em caso de aliciamentos por parte de outros partidos, segundo ela, podem receber mas com a consciência de que o voto é secreto.


( Notícias, 09/10/09 )

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Na cidade de Maputo

MDM promete solução para famílias vítimas do paiol de Malhazine



Maputo (Canalmoz) – No prosseguimento da campanha eleitoral, isto quando já transcorridos 26 dias, e com as eleições próximas, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) escalou esta quinta-feira o populoso Bairro de Malhazine, onde manteve contacto interpessoal com as famílias fustigadas pela explosão do paiol em 2007, tendo prometido, caso vença as eleições, solução para o problema de habitação, através da implementação de um programa abrangente de reconstrução.
O MDM diz ter constado naquele bairro muitos problemas, que na opinião daquele partido são consequência da explosão do paiol. Caso vença as eleições, o MDM pretende ajudar as famílias na reconstrução das suas casas, apoiando-as com um fundo específico de reconstrução, e assistência às pessoas que contraíram deficiências aquando das explosões.

As cicatrizes ainda existem…

Recorde-se que na sequência das explosões do paiol de Malhazine, há sensivelmente dois anos, muitas casas, estabelecimentos comerciais, bombas de combustível, hospitais, entre outras infra-estruturas económicas e sociais, públicas e privadas, foram parcial ou totalmente destruídas. Pelo menos 243 famílias viram as suas casas totalmente destruídas e outras largas centenas foram parcialmente atingidas pelas violentas explosões de material bélico, que, há anos, se encontrava depositado naquele quartel das FADM.
Várias famílias dos bairros circunvizinhos, como Zimpeto, Malhazine, Mahotas e Magoanine, ficaram desabrigadas, passando, desde então, a viver em tendas, outras ainda em casas de familiares ou amigos. Os engenhos explosivos, a partir do paiol das FADM em Malhazine, não apenas destruíram casas como também semearam luto e incapacidade física em muitos cidadãos que ficaram estropiados. Pelo menos 103 pessoas perderam a vida e outras 515 contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, algumas das quais definitivamente incapacitadas de realizar algumas actividades.
A inexistência do GARE
Segundo o delegado político do MDM ao nível da cidade de Maputo, Agostinho Macuácua, a reparação ou reconstrução dos estragos feitos pelo paiol está sendo à conta gotas. Segundo este partido muitas famílias vivem em extrema necessidade, visto que tudo quanto tinham, perderam.
“O governo criou um fundo gerido pelo Gabinete de Reconstrução (GARE), mas no terreno constata-se que o fundo é quase que inexistente. Existem pessoas que hoje estão a pagar a factura pela negligência de outras” disse Macuácua. Acrescentou que o fundo de reconstrução não pode ser gerido de forma selectiva.
Os jovens não podem fazer do alcoolismo um ofício
Já no dia anterior (quarta-feira), o partido do “Galo” escalou o Distrito Municipal (DM) número 03, concretamente nos bairros de Xipamanine e Micandjuine. Nos contactos interpessoais prometeu à juventude um futuro diferente. Disseram que “a juventude não pode estar votada ao esquecimento num país onde esta corresponde ao grosso da população”.
“Devido ao esquecimento e falta de oportunidade a que a nossa juventude está votada, em muitos centros urbanos os jovens já estão sem esperança e dedicam-se exclusivamente ao consumo do álcool. Nós podemos mudar isso”, diz o MDM.
O MDM prometeu aos jovens daquele bairro criação de mais oportunidades de emprego. “Passa pela profissionalização do ensino”.
“A nossa juventude hoje está esquecida. É lembrada só quando chegam os períodos eleitorais, para gastar as suas energias em campanha”, diz o MDM.
Para este partido que concorre às legislativas na Cidade de Maputo, ainda que não seja intrínseca, existe uma relação entre os índices de criminalidade e o desemprego.

(Matias Guente, CANALMOZ, 09/10/09 )



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