Friday 2 October 2009

Campanha Eeitoral


Município de Nampula

MDM caminha em grande estilo

• Frelimo insiste em usar meios do Estado


Nampula (Canalmoz) – A campanha eleitoral, em curso no país desde o passado dia 13 de Setembro, está cada vez mais quente e, ao nível do Município de Nampula, a norte do país, o Movimento Democrático de Moçambique, que neste círculo apoia o seu candidato presidencial, o engenheiro Daviz Simango, está cada vez mais em destaque.
Se no arranque da campanha ao nível da urbe os panfletos do MDM e do respectivo candidato se podiam contar, presentemente já se podem notar por todos os cantos, chegando até certo ponto a competir com os dos camaradas que dispõem de muito material propagandístico “custeado pelos fundos do Estado e de empresas devedoras de impostos ao tesouro”, como se ouve ironicamente comentar.
Durante os últimos quatro dias desta semana, a reportagem do Canalmoz percorreu parte das artérias da cidade de Nampula. Encontrámos, claramente, uma presença notável de panfletos do MDM e de Daviz Simango em diversos locais permitidos pela lei.
Os membros e simpatizantes do Movimento Democrático de Moçambique, em Nampula, afirmam que a vitória está garantida para o seu candidato Daviz Simango, defendendo que se trata de “uma candidatura da nova geração e esperança única para a salvação de um Estado de direito democrático e onde a liberdade de expressão não é apenas um sonho, ou seja, uma utopia”.

Frelimo aposta nos meios do Estado

A Frelimo ainda insiste, claramente, perante o olhar impávido da Comissão Provincial de Eleições, da Procuradoria Provincial e da própria Polícia, em usar os meios do Estado, com destaque para os meios circulantes, abastecidos com combustíveis do erário público. Muitos órgãos já denunciaram estas práticas, mas ninguém se pronuncia. É um fartar vilanagem e os comentários crescem. Em vez de estar a produzir os efeitos desejados a Frelimo está a criar a indignação de quem na pobreza vê naquilo um esbanjar de meios que podia matar a fome a muita gente. Em vez de estar a cativar as pessoas, esta forma de fazer campanha está a criar forte indignação.
A nível dos meios da pertença da edilidade, registamos um carro de marca Nissan 4x4, com a chapa de inscrição MMQ – 30 – 40, afecto a um dos vereadores. É apenas mais um caso.
Aliás, o Canalmoz apurou que, durante a estadia do candidato da Frelimo, Armando Guebuza, em Nampula, as instituições do Estado ficaram sem nenhum carro, pelo facto de os mesmos terem sido usados para transportar cidadãos de vários pontos aos locais onde o candidato da Frelimo efectuou os seus comícios de caça ao voto.

(Aunício da Silva, Canalmoz, 02/10/09)



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Edil da Manhiça acusado de instigar violência eleitoral

Escaramuças de quarta-feira envolvem dois filhos seus .
14 membros do Movimento Democrático de Moçambique contraíram ferimentos ligeiros depois de terem sido atacados, e violentamente espancados na noite da última quarta-feira, por supostos membros do partido Frelimo na vila da Manhiça. Estes teriam interceptado a caravana do partido do ʺgaloʺ quando namorava votos na zona de Pavene, naquele município.

( Fernando Bismarque, O País, 02/10/09 )

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CC devia ter repensado decisão CNE, diz CIP

QUINTA, 01 OUTUBRO 2009 18:57 LUSA

"O Órgão deveria ter repensado a decisão de excluir o MDM"
O Centro de Integridade Pública defende que o Conselho Constitucional “deveria ter repensado” a decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de excluir mais de 10 partidos das eleições gerais de 28 de Outubro.
Comentando hoje a decisão do CC, o CIP, através do seu sítio na Internet, entende que o órgão “deveria ter repensado” a decisão de excluir o MDM, sustentando que os documentos apresentados pelo partido mostram que o mapa de controlo de candidaturas da CNE “não corresponde a alguns dos seus próprios documentos oficiais”.
“O Conselho Constitucional aceitou de boa fé que o mapa de controlo de candidaturas era um registo exacto e portanto não pediu aos partidos para responderem. Devemos no mínimo admitir que o mapa de controlo pode não ser exacto”, observa o CIP.
Para a organização, o CC devia publicar o mapa de controlo completo e permitir aos partidos apresentarem qualquer prova de que esse instrumento não está correcto.

FONTE: O País



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Durante um encontro de campanha à porta fechada

Enfermeiros denunciam a Chissano duras medidas de Guebuza


Joaquim Chissano violou a lei eleitoral, promovendo campanha eleitoral no Instituto Superior de Ciências de Saúde, durante o período laboral. O artigo 25 da Lei Eleitoral define os locais interditos da realização de campanha eleitoral. “É interdito o exercício de propaganda política em: a) unidades militares e militarizadas; b) repartições do Estado e das autarquias locais; c) outros centros de trabalho, durante os períodos normais de funcionamento; d) instituições de ensino, durante o período de aulas; e) locais normais de culto; f) outros lugares para fins militares ou paramilitares; g) unidades sanitárias.

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MDM satisfeito com a sua campanha em Gaza


APESAR da ocorrência de pequenos incidentes, principalmente no cruzamento de caravanas políticas envolvidas na campanha de “caça” ao voto, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) considera que a primeira quinzena de “namoro” ao eleitorado em Gaza foi pacífica e positiva. Esta classificação foi feita pelo membro do Conselho Nacional da formação de Daviz Simango, Judite Sitoe, num contacto ontem com a nossa Reportagem na capital provincial de Gaza, Xai-Xai.Segundo disse, as provocações contra a sua formação política protagonizadas pelos seus adversários políticos reflectem a grandeza e a força do MDM, facto que, conforme considerou, tem estado a tirar sono e tranquilidade aos seus mais directos opositores.

“Nós fazemos uma avaliação bastante positiva da nossa participação nesta campanha.

Os primeiros quinze dias de “caça” ao voto deixaram bem claro a nossa popularidade, particularmente no seio da juventude, porque conseguimos, mesmo sem meios propagandísticos, arrastar inúmeras pessoas para os nossos propósitos, de levarmos a população de Gaza a votar pelo nosso presidente, Daviz Simango, e pelo nosso MDM,” disse Sitoe.

Aquela formação política, ao longo do dia de ontem trabalhou no bairro Fenicelene, privilegiando contactos interpessoais e abordagem do eleitorado junto ao domicílio, com o intuito, segundo a nossa interlocutora, de se levar a mensagem de um Moçambique para todos.

“Queremos acabar com a actual situação de crise que tem colocado a nossa juventude numa situação de mendicidade mesmo com qualificação académica aceitável. Os jovens continuam atirados ao mundo do desemprego e da droga. Queremos colocar um ponto final a tudo isto, daí que acreditamos numa vitória esmagadora, porque o povo está com o MDM,” disse Sitoe.

Nos contactos com a juventude, em particular, o MDM tem estado a fazer promessas, em caso de vitória, de resolver os problemas do desemprego, da falta de habitação para a camada juvenil e da construção de mais estabelecimentos de ensino superior em todos os distritos.

Para o dia de hoje, o MDM tem agendado um rol de contactos com o eleitorado no posto administrativo da Praia de Xai-Xai.

( VIRGÍLIO BAMBO, Notícias, 02/10/09 )

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