A maior crítica tem a ver com os custos por habitação, cujos valores partem de um mínimo de 30 mil dólares
O governo continua a anunciar, quase que mensalmente, novos projectos de habitação para jovens, o maior dos quais, aponta para a construção de cerca de 10 mil casas, nos próximos 10 anos em todas as províncias do país.
Trata-se de projectos associados aos bancos comerciais, parceiros vistos pelo governo como os únicos para viabilizar o sonho da juventude moçambicana, que constitui cerca de 60% da população mas que na sua larga maioria, casa própria é apenas um sonho distante de realizar.
O governo continua a anunciar, quase que mensalmente, novos projectos de habitação para jovens, o maior dos quais, aponta para a construção de cerca de 10 mil casas, nos próximos 10 anos em todas as províncias do país.
Trata-se de projectos associados aos bancos comerciais, parceiros vistos pelo governo como os únicos para viabilizar o sonho da juventude moçambicana, que constitui cerca de 60% da população mas que na sua larga maioria, casa própria é apenas um sonho distante de realizar.
Enquanto chovem projectos de habitação, continuam também na mesma medida as críticas dos cidadãos sobre os mesmos.
“O que nós vemos é que pelos preços que as casas vem aparecendo, apenas os jovens da elite é que beneficiam”, desabafou Hermínio Langa, 27 anos e recém-graduado pela Universidade Eduardo Mondlane e um dos milhares de jovens sem habitação própria.
A maior crítica tem a ver com os custos por habitação, cujos valores partem de um mínimo de 30 mil dólares, preços que só uma grande minoria consegue ou pode pagar.
O Ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, reconhece que as casas que vão surgindo são acessíveis apenas para uma pequena minoria.
Diz que o plano é abranger a todos mas que vai levar o seu tempo para que os da renda baixa sejam também abrangidos.
William Mapote, Voz da América
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