Dlamini-Zuma ascendeu à presidência da UA com apoio da SADC.
A presidente da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma, manifestou-se chocada, na sua primeira semana no cargo, com a revelação de que os doadores ocidentais é que financiam quase todos os programas da organização.
“Nenhuma mente libertada pode pensar que a sua agenda de desenvolvimento está a ser financiada por doadores”, disse, durante um banquete oferecido em sua honra, este fim-de-semana, em Joanesburgo, áfrica do Sul.
“Mais de 97 por cento dos programas da UA são financiados por doadores. Deveríamos ser mais auto-suficientes. Os nossos governos devem colocar mais dinheiro na UA”, disse.
Ela acrescentou que os doadores até pagam para os órgãos da UA desenvolverem a agenda estratégica africana, uma tarefa fundamental daquilo que é conhecido como o Século Africano. O crescente valor dos recursos minerais durante a última década deu à África oportunidades sem precedentes para desenhar o seu próprio futuro. “Os nossos antepassados libertaram-nos da colonização. Mas agora é a nossa vez de libertar as nossas mentes”.
A UA, cujo braço executivo - Comissão Africana - Dlamini-Zuma lidera desde 15 de Outubro foi fundada em 2002.
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