UTENTES da praia Costa do Sol, na cidade do Maputo, estão agastados com as condições de higiene e segurança públicas a que são sujeitos durante os momentos de lazer naquele local. Lixo resultante de resto de comida confeccionada, fecalismo a céu aberto, violência, degradação das barreiras marginais, são alguns dos problemas que repelem turistas naquele espaço.
Maputo, Segunda-Feira, 27 de Dezembro de 2010:: Notícias
De acordo com Isaías Luís, frequentador do local, os utentes são, em parte, os principais responsáveis por esta imundice pois não tratam adequadamente o lixo que eles produzem. Plásticos, garrafas e latas de refrigerantes, cascas de banana e de laranja, são exemplo de lixo atirado às águas, o que cria um ambiente desagradável aos olhos dos miradores.
O negócio de comida gera muita lixeira no local, as cozinheiras não observam os princípios de saneamento e deitam nas margens do mar restos de carvão e cinzas bem como água suja usada na lavagem de diferentes produtos como peixe e carne, facto que torna o espaço inóspito.
A nossa Reportagem conversou com Samuel Mungoi, um dos responsáveis pelo saneamento no local, que disse haver “um esforço por parte das autoridades municipais para manter a higiene no local, mas tanto os frequentadores bem como comerciantes não têm contribuído para a limpeza neste espaço. O pessoal de limpeza esforça-se na sua actividade, mas o esforço tem sido muito insignificante e este local acolhe milhares de pessoas aos finais de semana e com a quadra festiva o cenário tende a piorar”.
O outro facto negativo que se regista naquele local é a crescente onda de criminalidade, protagonizada por alguns jovens malfeitores que despojam as pessoas dos seus haveres, agredindo preferencialmente a senhoras para se apoderarem de telefones, carteiras e jóias.
Ângela Fáuzia, frequentadora da “Costa do Sol”, disse à nossa Reportagem que o lugar está a cada dia que passa a tornar-se desagradável e assustador. “Principalmente nesta quadra festiva é muito perigoso ir à praia de Costa do Sol, há muitos ladrões que para além de raptarem crianças, violentam adultos, arrancando-lhes os seus bens. É preciso que se tenha muito cuidado para se evitar dissabores”, advertiu a nossa interlocutora.
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