Ao tentar evoluir, na Imagem e Identidade de Moçambique, num período particularmente “conturbado” para a Imagem do pais principalmente, e que tem “ligações” obvias mas não “limitadas” a Identidade do pais, não se pode deixar de analisar, um aspecto fundamental, complexo e profundo, que espero ainda continuar a desenvolver nos próximos números da serie e, que tem influencia directa na Imagem e Identidade de Moçambique, assim a definição própria de:
Credibilidade – a credibilidade é “sinónimo” de veracidade, confiança e consequente crédito, que pode ser “dado” ou “atribuído” no presente, em função à “performance” passada, principalmente e também relacionada com atitude, postura, posicionamento, transparência e rigor.
É valor que pode ser positivo ou negativo e permite, ou não, a capitalização financeira, moral, intelectual, social, e política, de afirmações ou negações, que podem ser “constatadas” cientificamente ou não.
Credibilidade Positiva:
Quanto mais “constatável”, cientificamente ou não, uma afirmação ou negação, tanto maior será a credibilidade e quanto maior for a credibilidade, maior é a possibilidade de capitalização do “crédito”, e como tal, maior é a “margem de lucro” e “espaço de manobra” na Imagem e Identidade de um país.
Assim o contrário também é valido, ou seja quanto menos “constatável”, cientificamente ou não, for uma afirmação ou negação, tanto menor será a credibilidade, e quanto menor for a credibilidade, menor será a possibilidade de capitalização do “crédito” e como tal menor será a “margem de lucro” e “espaço de manobra” na Imagem e Identidade dum país, “contabilisticamente” diria que é conta do activo.
Credibilidade Negativa:
A credibilidade é negativa, quando afirmações ou negações sendo “constatáveis” cientificamente ou não, são inversas ao “sinónimo” da credibilidade, ou seja ao invés de representarem veracidade e confiança e consequente crédito, elas representam “mentira” e desconfiança, e consequente descrédito.
A credibilidade negativa não pode ser capitalizada, ela representa um “custo adicional”, não tem “margem de lucro” e nem “espaço de manobra” ela “movimenta-se” no prejuízo, “contabilisticamente” diria que é uma conta do passivo.
Note que a credibilidade não é “sinonimo” de positividade ou negatividade, mas “sinónimo” de veracidade e confiança e consequente crédito, logo, ela é negativa quando principalmente o seu “sinónimo”‘ é “constatável” no inverso,
O que quero dizer é que a credibilidade só é positiva, ainda que os resultados sejam positivos ou negativos, quando “constatada”, cientificamente ou não, do seu “sinónimo”.
O Governo, a Credibilidade e a Imagem e Identidade Moçambique:
A Imagem de Moçambique é dependente da credibilidade do País, que por sua vez reside também na “constatação” científica ou não das afirmações ou negações dos representantes do Governo de Moçambique, que são Representantes Oficiais de Imagem e Identidade de Moçambique.
Assim, quanto mais, cientificamente ou não, forem “constatáveis”, as afirmações ou negações do governo de Moçambique, maior a credibilidade e melhor ou mais positiva será Imagem de Moçambique.
Por outro lado, as afirmações ou negações do governo de Moçambique, quando “constatáveis” cientificamente, forem inversas ao sinónimo de credibilidade, maior a “descredibilidade” e tanto pior ou negativa será a Imagem de Moçambique,
Quanto a Identidade de Moçambique, ela é dependente da credibilidade e Imagem de Moçambique, mas não se “limita” apenas a esses factores, pois a Identidade dum país também é dependente dos “traços” característicos do seu Povo, que pode ou não, encontrar “compatibilidade” nas afirmações ou negações do seu governo.
O Caso da Partidarização do Sector de Justiça e Constatação da ONU ( 2010 ).
A ministra da administração publica, Vitoria Diogo, afirmou na AR que o estado não estava partidarizado, e que as “reclamações” da oposição “não faziam sentido”,
“Durante a minha visita, observei que, embora a independência do poder judicial esteja consagrada na Constituição, na prática permanecem muitos obstáculos para que exista um poder judicial verdadeiramente imparcial. Por exemplo, existem indicações que a filiação ao partido no poder, desde 1975, é de facto um pré-requisito para o acesso à administração pública, incluindo carreira jurídica, bem como para o avanço na carreira jurídica e segurança no trabalho”- Gabriela Knaul, Relatora Especial das Nações Unidas.
Neste caso, temos uma situação, de negação, do governo de Moçambique, que na “constatação” da relatora especial da Nações Unidas, “aparentemente” representa o inverso do “sinónimo” da credibilidade, logo, essa situação é negativa principalmente para Imagem de Moçambique, podendo influenciar, negativamente também, a Identidade de Moçambique, embora neste caso tenhamos, a oposição a não “compatibilizar” a “negação” do Governo de Moçambique.
Por: Abdul Karim, Índia
14/12/2010
Credibilidade – a credibilidade é “sinónimo” de veracidade, confiança e consequente crédito, que pode ser “dado” ou “atribuído” no presente, em função à “performance” passada, principalmente e também relacionada com atitude, postura, posicionamento, transparência e rigor.
É valor que pode ser positivo ou negativo e permite, ou não, a capitalização financeira, moral, intelectual, social, e política, de afirmações ou negações, que podem ser “constatadas” cientificamente ou não.
Credibilidade Positiva:
Quanto mais “constatável”, cientificamente ou não, uma afirmação ou negação, tanto maior será a credibilidade e quanto maior for a credibilidade, maior é a possibilidade de capitalização do “crédito”, e como tal, maior é a “margem de lucro” e “espaço de manobra” na Imagem e Identidade de um país.
Assim o contrário também é valido, ou seja quanto menos “constatável”, cientificamente ou não, for uma afirmação ou negação, tanto menor será a credibilidade, e quanto menor for a credibilidade, menor será a possibilidade de capitalização do “crédito” e como tal menor será a “margem de lucro” e “espaço de manobra” na Imagem e Identidade dum país, “contabilisticamente” diria que é conta do activo.
Credibilidade Negativa:
A credibilidade é negativa, quando afirmações ou negações sendo “constatáveis” cientificamente ou não, são inversas ao “sinónimo” da credibilidade, ou seja ao invés de representarem veracidade e confiança e consequente crédito, elas representam “mentira” e desconfiança, e consequente descrédito.
A credibilidade negativa não pode ser capitalizada, ela representa um “custo adicional”, não tem “margem de lucro” e nem “espaço de manobra” ela “movimenta-se” no prejuízo, “contabilisticamente” diria que é uma conta do passivo.
Note que a credibilidade não é “sinonimo” de positividade ou negatividade, mas “sinónimo” de veracidade e confiança e consequente crédito, logo, ela é negativa quando principalmente o seu “sinónimo”‘ é “constatável” no inverso,
O que quero dizer é que a credibilidade só é positiva, ainda que os resultados sejam positivos ou negativos, quando “constatada”, cientificamente ou não, do seu “sinónimo”.
O Governo, a Credibilidade e a Imagem e Identidade Moçambique:
A Imagem de Moçambique é dependente da credibilidade do País, que por sua vez reside também na “constatação” científica ou não das afirmações ou negações dos representantes do Governo de Moçambique, que são Representantes Oficiais de Imagem e Identidade de Moçambique.
Assim, quanto mais, cientificamente ou não, forem “constatáveis”, as afirmações ou negações do governo de Moçambique, maior a credibilidade e melhor ou mais positiva será Imagem de Moçambique.
Por outro lado, as afirmações ou negações do governo de Moçambique, quando “constatáveis” cientificamente, forem inversas ao sinónimo de credibilidade, maior a “descredibilidade” e tanto pior ou negativa será a Imagem de Moçambique,
Quanto a Identidade de Moçambique, ela é dependente da credibilidade e Imagem de Moçambique, mas não se “limita” apenas a esses factores, pois a Identidade dum país também é dependente dos “traços” característicos do seu Povo, que pode ou não, encontrar “compatibilidade” nas afirmações ou negações do seu governo.
O Caso da Partidarização do Sector de Justiça e Constatação da ONU ( 2010 ).
A ministra da administração publica, Vitoria Diogo, afirmou na AR que o estado não estava partidarizado, e que as “reclamações” da oposição “não faziam sentido”,
“Durante a minha visita, observei que, embora a independência do poder judicial esteja consagrada na Constituição, na prática permanecem muitos obstáculos para que exista um poder judicial verdadeiramente imparcial. Por exemplo, existem indicações que a filiação ao partido no poder, desde 1975, é de facto um pré-requisito para o acesso à administração pública, incluindo carreira jurídica, bem como para o avanço na carreira jurídica e segurança no trabalho”- Gabriela Knaul, Relatora Especial das Nações Unidas.
Neste caso, temos uma situação, de negação, do governo de Moçambique, que na “constatação” da relatora especial da Nações Unidas, “aparentemente” representa o inverso do “sinónimo” da credibilidade, logo, essa situação é negativa principalmente para Imagem de Moçambique, podendo influenciar, negativamente também, a Identidade de Moçambique, embora neste caso tenhamos, a oposição a não “compatibilizar” a “negação” do Governo de Moçambique.
Por: Abdul Karim, Índia
14/12/2010
1 comment:
Muito bem dito, amigo Abdul!
Maria Helena
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