O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM), veio ontem a público apelar a harmonia na Costa do Marfim, condenando “toda a acção que contrarie os anseios dos eleitores naquele país irmão”.
Maputo, Quarta-Feira, 8 de Dezembro de 2010:: Notícias
Trata-se de uma reacção à crise política que abala aquele país, onde o Presidente cessante, Laurent Gbagdo e o seu rival, Alassane Outttara, reivindicam vitória na segunda volta das eleições presidenciais.
Para o MDM, a não observância dos princípios democráticos e do veredicto popular tem sido um procedimento que mina a harmonia social entre os povos africanos, apelando tanto a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a União Africana, ONU assim como todas as organizações internacionais e aos governos do mundo livre, para que intervenham para “uma justa reposição do veredicto popular na República da Costa do Marfim”.
Apela igualmente para que o Governo do nosso país se “pronuncie” sobre esta matéria, e felicita Alassane Ouattara, declarado vencedor da segunda volta do escrutínio pela Comissão Eleitoral, com um total de 54.1 porcento de votos.
Apesar deste resultado, o presidente do Conselho Constitucional, Paul Yaio N’dré, não considerou os resultados válidos e declarou mais tarde que Laurent Gbagbo, que obteve 45,9 porcento dos votos, eram os vencedores.
No sábado, os dois concorrentes tomaram posse como Chefes de Estado da Costa do Marfim e já nomearam os seus primeiros-ministros.
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