Apoiantes do presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara planeiam voltar a invadir esta sexta-feira as ruas de Abidjan depois de um dia de tumultos em que pelo menos 20 pessoas morreram.
Relatos dizem que forças de segurança leais a Laurent Gbagbo - o presidente derrotado mas que se recusa a sair do cargo - dispararam sobre manifestantes mas há por outro lado indicações de que forças leais a Ouattara também tomaram as armas, exacerbando receios de que o país poderá resvalar para a guerra civil.
Muitas das mortes de ontem ocorreram quando os soldados de Gbagbo tentaram impedir uma multidão apoiante de Ouattara de ocupar os escritórios da TV estatal.
Acusações...
Falando à BBC, o embaixador da Costa do Marfim nos Estados Unidos, Charles Koffi, disse que os apoiantes de Ouattara não deviam alvejar edifícios governamentais.
"A televisão nacional não é o lugar para entrar desta maneira. O Exército e as forças de segurança têm o direito e o dever de proteger todos os edifícios, a propriedade do Governo. Se Ouattara quer paz no país, então não pode pedir ao povo que desate a pilhar edifícios oficiais e propriedade do estado", advertiu.
Descartando as acusações de vandalismo, um porta-voz de Ouattara renovou apelos para que, esta sexta-feira, os marfinenses fossem de novo às ruas reclamar o direito de serem governados por quem elegeram.
"Tendo em conta que fomos democraticamente eleitos e que estamos num processo político, só temos duas opções. Ou envolvemos os soldados numa guerra ou participamos no processo democrático para exigir mudança.
“Escolhemos a última opção. É claro que há riscos mas se formos deixados às mãos da ditadura, então não teremos saída a não ser retaliar e ganhar a nossa liberdade, incluindo a nossa liberdade de expressão e circulação", sustentou Kehi Edward, porta-voz de Alassane Ouattara.
... E mais acusações
As Nações Unidas, que têm cerca de 10 mil capacetes azuis no país, estão a guardar o hotel que alberga Ouattara, bem como o antigo grupo rebelde do seu primeiro-ministro Guillaume Soro, Novas Forças.
Falando dentro do hotel, Soro disse que soldados estrangeiros se tinham juntado às forças de Gbagbo.
"Mercenários estrangeiros e pessoal militar de outros países foram incorporados nos Guardas Republicanos e não hesitaram em combater o povo, que se movia sem armas", acusou o primeiro-ministro designado de Ouattara, Guillaume Soro.
Os rebeldes que combateram com Soro no passado ainda controlam o norte do país desde a guerra civil de 2002.
BBC
Relatos dizem que forças de segurança leais a Laurent Gbagbo - o presidente derrotado mas que se recusa a sair do cargo - dispararam sobre manifestantes mas há por outro lado indicações de que forças leais a Ouattara também tomaram as armas, exacerbando receios de que o país poderá resvalar para a guerra civil.
Muitas das mortes de ontem ocorreram quando os soldados de Gbagbo tentaram impedir uma multidão apoiante de Ouattara de ocupar os escritórios da TV estatal.
Acusações...
Falando à BBC, o embaixador da Costa do Marfim nos Estados Unidos, Charles Koffi, disse que os apoiantes de Ouattara não deviam alvejar edifícios governamentais.
"A televisão nacional não é o lugar para entrar desta maneira. O Exército e as forças de segurança têm o direito e o dever de proteger todos os edifícios, a propriedade do Governo. Se Ouattara quer paz no país, então não pode pedir ao povo que desate a pilhar edifícios oficiais e propriedade do estado", advertiu.
Descartando as acusações de vandalismo, um porta-voz de Ouattara renovou apelos para que, esta sexta-feira, os marfinenses fossem de novo às ruas reclamar o direito de serem governados por quem elegeram.
"Tendo em conta que fomos democraticamente eleitos e que estamos num processo político, só temos duas opções. Ou envolvemos os soldados numa guerra ou participamos no processo democrático para exigir mudança.
“Escolhemos a última opção. É claro que há riscos mas se formos deixados às mãos da ditadura, então não teremos saída a não ser retaliar e ganhar a nossa liberdade, incluindo a nossa liberdade de expressão e circulação", sustentou Kehi Edward, porta-voz de Alassane Ouattara.
... E mais acusações
As Nações Unidas, que têm cerca de 10 mil capacetes azuis no país, estão a guardar o hotel que alberga Ouattara, bem como o antigo grupo rebelde do seu primeiro-ministro Guillaume Soro, Novas Forças.
Falando dentro do hotel, Soro disse que soldados estrangeiros se tinham juntado às forças de Gbagbo.
"Mercenários estrangeiros e pessoal militar de outros países foram incorporados nos Guardas Republicanos e não hesitaram em combater o povo, que se movia sem armas", acusou o primeiro-ministro designado de Ouattara, Guillaume Soro.
Os rebeldes que combateram com Soro no passado ainda controlam o norte do país desde a guerra civil de 2002.
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