Para o tribunal os dar ao Partido Frelimo
Beira (Canalmoz) - O Tribunal Judicial Provincial de Sofala (TJPS) procedeu ontem, à “execução provisória”, requerida pela Frelimo contra o Conselho Municipal da Beira (CMB), das sedes dos bairros da Manga Mascarenhas, Alto da Manga, Vila Massane, Chingussura e Ndunda. Segundo o que apurou a nossa Reportagem, houve um incidente em Vila Massane, onde agentes policiais armados tentaram impedir a retirada de mastros, o que originou alguma algazarra e agitação opondo aqueles e funcionários locais do CMB. Por um pouco haveria tiros.
Tirando este incidente, as diligências ocorreram de forma pacífica, sendo que para cada uma das sedes entregues havia um auto formal de entrega que era assinado pelas partes, o CMB e a Frelimo, na pessoa de respectivos mandatários.
O mandatário do CMB, dr. José Cazonda, deplorou o facto das coisas terem chegado a este extremo, pois a edilidade fez de tudo para suster a execução de modo a que a população pudesse continuar a beneficiar dos serviços administrativos que incumbem ao Município, até que houvesse uma decisão do Tribunal Supremo. Todavia, “o Tribunal Judicial Provincial de Sofala afirmou que tal acarretaria prejuízos para a Frelimo”. “Que tipo de prejuízo não sabemos, mas aqui não há dúvidas que a maior prejudicada é a população, pois a Beira tem 431.583 habitantes”, disse Cazonda.
Perguntado se estaria satisfeito com a execução, Cazonda afirmou: “Não poderia estar satisfeito, mas é decisão do Tribunal, pelo que há que cumprir”.
Por seu turno, António Mabache, que representava o presidente do CMB naqueles actos, afirmou que “é humilhante para um Estado que se pretende de Direito, ver a bandeira do Estado ser arriada, para dar lugar a interesses particulares de um partido, de um grupo de pessoas movidos pela sede de se vingar. A população não concorda com a entrega e pretendia resistir, mas nós aconselhá-mo-la à calma, porque o que queria a Frelimo era um banho de sangue na Beira, para arranjar culpados”.
O CMB está neste momento à busca de alternativas para fazer com que a sua máquina administrativa nos bairros continue a operar.
Hoje está previsto que as diligências continuem.
(Adelino Timóteo, CANALMOZ)
Beira (Canalmoz) - O Tribunal Judicial Provincial de Sofala (TJPS) procedeu ontem, à “execução provisória”, requerida pela Frelimo contra o Conselho Municipal da Beira (CMB), das sedes dos bairros da Manga Mascarenhas, Alto da Manga, Vila Massane, Chingussura e Ndunda. Segundo o que apurou a nossa Reportagem, houve um incidente em Vila Massane, onde agentes policiais armados tentaram impedir a retirada de mastros, o que originou alguma algazarra e agitação opondo aqueles e funcionários locais do CMB. Por um pouco haveria tiros.
Tirando este incidente, as diligências ocorreram de forma pacífica, sendo que para cada uma das sedes entregues havia um auto formal de entrega que era assinado pelas partes, o CMB e a Frelimo, na pessoa de respectivos mandatários.
O mandatário do CMB, dr. José Cazonda, deplorou o facto das coisas terem chegado a este extremo, pois a edilidade fez de tudo para suster a execução de modo a que a população pudesse continuar a beneficiar dos serviços administrativos que incumbem ao Município, até que houvesse uma decisão do Tribunal Supremo. Todavia, “o Tribunal Judicial Provincial de Sofala afirmou que tal acarretaria prejuízos para a Frelimo”. “Que tipo de prejuízo não sabemos, mas aqui não há dúvidas que a maior prejudicada é a população, pois a Beira tem 431.583 habitantes”, disse Cazonda.
Perguntado se estaria satisfeito com a execução, Cazonda afirmou: “Não poderia estar satisfeito, mas é decisão do Tribunal, pelo que há que cumprir”.
Por seu turno, António Mabache, que representava o presidente do CMB naqueles actos, afirmou que “é humilhante para um Estado que se pretende de Direito, ver a bandeira do Estado ser arriada, para dar lugar a interesses particulares de um partido, de um grupo de pessoas movidos pela sede de se vingar. A população não concorda com a entrega e pretendia resistir, mas nós aconselhá-mo-la à calma, porque o que queria a Frelimo era um banho de sangue na Beira, para arranjar culpados”.
O CMB está neste momento à busca de alternativas para fazer com que a sua máquina administrativa nos bairros continue a operar.
Hoje está previsto que as diligências continuem.
(Adelino Timóteo, CANALMOZ)
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