Saturday, 13 November 2010

Lula(das) em Maputo

Eis aqui algumas das melhores tiradas de Lula nos dois dia da visita a Moçambique:

“Nada que um mecânico não saiba concertar” - ajeitando o microfone na Aula Magna da Universidade Pedagógica (UP).
“Vou pôr a caneta no bolso para parecer um professor” - preparando-se para começar a palestra na Aula Magna da UP.
“Agora estou a terminar o meu mandato vou sentir falta dos microfones.”
“Os economistas quando estão na oposição sabem tudo, mas quando vão para o governo já não sabem tanto quanto sabiam anteriormente.”
“O advogado, de tanto poder que tem, é como se fosse uma representação de Deus.”
“Gostava de ser professor de História para ser chamado de contador de histórias.”
“Adoro o nome de Aula Magna. Adoro o nome de Magnífico Reitor”.
“O povo brasileiro é o que é alegre, bonito, gosta de samba, Carnaval, futebol, tem a cintura mole, tudo isso por causa da nossa miscigenação e dessa mistura extraordinária entre africanos, índios e europeus.”
“Olhando para o mundo a gente percebe que tem mais chinês comendo, que tem mais indiano comendo, que tem mais africano comendo, que tem mais latino-americanocomendo. Aí a gente começa a perceber que o mundo vai precisar de mais alimentos. Ninguém come minério de ferro, ninguém come chip, ninguém come telefone celular. A gente come comida e comida é plantada na terra e precisa de sol e água. E quem tem mais sol, água e terra para cultivar. É a América Latina e a África!”
“O chinês pode ter mais tecnologia, o alemão também, mas quando quiserem comer têm que falar com vocês, porque a comida vai estar aqui, em África. O cidadão com fome não consegue nem apertar a tecla do celular ou brincar com o Ipod.”
“Não pensem que o presidente Lula é muito popular porque fica no gabinete à conversa com os jornalistas. A minha popularidade é resultado do meu trabalho, de viajar, de conversar com o povo, de não ter medo de discutir qualquer assunto em qualquer momento.” “Não há razão para um jovem acordar de manhã desanimado. Eu posso porque estou com 65 anos e mais próximo do Deus do que da terra. Eu posso levantar-me mal-humorado, sobretudo se estiver com dores nas costas, mas um jovem de 18 ou 25 não tem que se levantar desanimado. Ele tem de acreditar que somente a sua vontade, somente a sua capacidade de acreditar nele mesmo vai fazer com que ele vença na vida.”
“Estou terminando um mandato de oito anos. Oito anos, meu caro Guebuza, parece muito tempo para quem está na oposição à espera de uma eleição. Mas é quase nada, [repetiu] para quem está no governo. Eu nem vi passar os oito anos. Até me assustei quando me disseram que ia haver eleições, de tão rápido terminou o meu mandato. Certamente isso acontece quando as coisas vão bem, quando o presidente é bem avaliado, quando o resultado das políticas públicas reproduzem no seio e na alma de cada ser humano daquele país resultados concretos, e permitam que eles vejam melhorias na qualidade de vida do seu povo. Se o governo vai mal, oito anos é um sacrifício, o presidente não dorme, não come, não fala com a imprensa, não anda na rua, não faz comício, tranca-se numa redoma de vidro cheio de assessores porque todos nós, presidentes, construímos uma entourage e quando as coisas estão boas são eles que fazem, quando as coisas estão ruins eles apenas nos comunicam que está ruim e nós temos que resolver.”
“É preciso que o BM e o FMI abandonem de uma vez por todas os seus dogmas obsoletos e condicionalidades absurdas. O desenvolvimento da América, da Ásia e da América Latina contribui para o crescimento global para a diminuição do desequilíbrio entre ricos e pobres.”
“Quero saber se têm alguma pergunta nova para me fazerem. Vamos lá para ver se a gente ganha tempo.” - à chegada à conferência de imprensa no Hotel Polana.
“Tenho a mania de falar em Reais, mas o que é facto é que o Real está tão forte que qualquer dia é mais charmoso falar em Reais do que em dólares.”

A Verdade

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