Friday, 4 July 2014

Obama pressionado a impor sanções comerciais a Moçambique

     
Abate ilegal de rinocerontes e elefantes pode cortar relações económicas entre EUA  e Moçambique
Actos desta natureza podem pôr fim às vantagens que os EUA concedem a Moçambique de exportar produtos sem pagar direitos alfandegários, no âmbito da AGOA.
Há organizações internacionais que querem ver Obama a tomar medidas que pressionem o executivo a “apertar o cerco” aos caçadores furtivos
Duas organizações ambientalistas exigem que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, imponha sanções comerciais a Moçambique, devido à situação “desenfreada” de abate ilegal de rinocerontes e elefantes no país, segundo noticiou, esta quinta-feira, a Agência Lusa.
Ao abrigo da emenda constitucional Pelly, que permite embargos comerciais dos Estados Unidos a países que não respeitam convenções de conservação ambiental, a Agência de Investigação Ambiental e a Fundação Internacional do Rinoceronte (EIA e IRF, nas siglas em inglês) enviaram, na quarta-feira, uma petição a Obama apelando à imposição de sanções a Moçambique.
Segundo um comunicado de imprensa disponibilizado na página electrónica da IRF, citado pela Agência Lusa, que desde a década de 1980 actua em diversos países contra o tráfico ilegal de corno de rinoceronte, “as sanções comerciais ‘a Moçambique’ são urgentes e necessárias para convencer o Executivo moçambicano a decretar uma ofensiva contra os caçadores furtivos e organizações criminosas que os financiam”.


O País

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