Monday 11 June 2012

Pleitos eleitorais de 2013/14 já mexem com partidos políticos

Representados no parlamento.

Os três partidos: Frelimo, Renamo e MDM estão confiantes que as eleições serão livres, justas e transparentes, mas a Renamo e o MDM queixam-se da acção da polícia.
Os partidos políticos com assento na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, já se preparam para as eleições autárquicas de 2013 e as presidenciais de 2014.
De acordo com a “AIM”, os três partidos: Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) estão confiantes que as eleições serão livres, justas e transparentes, mas a Renamo e o MDM, forças políticas da oposição, queixam-se da acção da polícia.
A corporação, segundo eles, cria uma atmosfera de intimidação nas assembleias e mesas de voto.
Por outro lado, defendem que para que as eleições sejam livres e justas os partidos devem partir da mesma base para a campanha eleitoral, em que todos os concorrentes contam com os mesmos meios e repugnam a utilização de bens públicos pelo partido no poder (Frelimo).

Frelimo fala de desafios de abstenção

A Frelimo, por via do secretário para mobilização e propaganda, Edson Macuácua, diz que “estamos serenos, conscientes de que temos estado a agir em conformidade com lei. como partido temos estado a pautar por uma conduta correcta e íntegra”.
Segundo Macuácua, “antevemos um processo transparente, livre e justo, que contribuirá para darmos um salto qualitativo no aprofundamento da democracia multipartidária e do estado de direito. Acredito que haverá uma grande participação de todos para que se dê uma boa contribuição em prol da democracia multipartidária no país”.
Face ao cenário de abstenções que se tem registado no país nos últimos pleitos e com previsão de deterioração nos processos que se aproximam, Macuácua defende que o fenómeno constitui um desfio geral, causado por várias razões.
“Temo que promover a educação cívica, que deve começar a partir da família, com envolvimento das instituições do Estado e da sociedade civil, religiosos, órgãos políticos”, defendeu a fonte.
“O problema das abstenções deve ser resolvido através de uma acção multi-sectorial e disciplinar enquadrada na vida activa e no processo de consolidação de uma sociedade cada vez mais democrática, onde o cidadão assume cada vez mais a sua cidadania”, acrescentou.

MDM na máxima força

Por sua vez, o membro do MDM, Lutero Simango, diz que o seu partido tem consciência de que vai participar na sua máxima força nos próximos pleitos, visando representar os interesses dos cidadãos.
“Queremos conquistar o poder e vamos concorrer em todos os municípios. Estamos neste momento a trabalhar nas bases, nos distritos, nas províncias, a mobilizar as populações para que possam participar no processo”, disse Simango. Entretanto, defende que “para se poder alcançar eleições justas, os partidos políticos devem ter a mesma base, usando os próprios meios, não é justo que uma formação use bens do estado, porque, se assim acontecer, à partida, estamos a criar situações de eleições não justas”.
“Há manipulação dos agentes da polícia que intimidam os militantes e membros da oposição, com destaque para aqueles que fazem serviço no terreno no dia da votação. A polícia deve estar isenta nos processos, não pode tomar parte a favor de nenhum partido. O seu papel resume-se a garantia da segurança e protecção pública”, sublinhou.

O País

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