Nas hostes do partido Frelimo não se fala de outra coisa que não seja de “Guebuza”; do ADN de Guebuza; de quem vai continuar no poder, de quem vai servir Guebuza para ele continuar a mandar na sombra; de quem se vai servir Guebuza; se no X Congresso vai ou não ser eleito um outro membro para o cargo de presidente do partido; se no congresso de Pemba vai ou não ser anunciado o candidato da Frelimo às presidenciais de 2014; se o candidato vai ser o actual secretário-geral; se o candidato à Presidência da República irá passar a ser o próximo secretário-geral; se o Congresso irá remeter para decisão do Comité Central que será eleito em Pemba a escolha do candidato a PR nas presidenciais de 2014, enfim… São imensas as variáveis. Uma, no entanto, parece irrebatível: a vontade de Armando Guebuza se tornar uma espécie de monarca e não permitir a deslocação do poder para outras coordenadas do País, perante um quadro de investimentos altamente apetitoso, na sua esmagadora maioria entre o rio Save, na confluência das províncias de Sofala e Inhambane, e o rio Rovuma, que faz fronteira com a República Unida da Tanzania.
Editorial do Canalmoz / Canal de Moçambique. Leia aqui.
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