Revisão da Constituição.
A Comissão ad hoc, composta maioritariamente pela Frelimo, desdramatiza os pronunciamentos da oposição e diz que se trata de mero cepticismo.
A oposição aconselha os jovens a intervirem na revisão da Constituição sob o risco de serem silenciados e verem seus direitos hipotecados.
O conselho foi dado ontem durante a conferência nacional “Pensar Moçambique”, um evento promovido pelo Parlamento Juvenil (PJ), ao qual os jovens convidaram deputados e membros da Comissão ad hoc, para apresentarem o ponto de situação da revisão da Constituição da República.
A Renamo e o MDM defenderam que os jovens devem “abrir os olhos” e intervir no processo de revisão para não serem surpreendidos pelo novo texto da Constituição a ser aprovado.
“Nós sentimos que a revisão está a ser feita às pressas e numa altura em que existe um partido que pode decidir sozinha sobre como quer que a Constituição seja. Isto é um risco para todos, inclusive para a juventude, se ela não intervir com força. Os jovens podem ser ainda mais silenciados pelo sistema”, disse Fernando Mazanga, da Renamo.
O País
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