EMBAIXADORA DO PAÍS NÓRDICO EM TOM CONTUNDENTE
O Governo também precisa de trabalhar para um crescimento inclusivo e garantir que o rendimento futuro da extracção de recursos naturais seja distribuído para o benefício de todos, em especial, os mais desfavorecidos
– Ulla Andrén, embaixadora da Suécia em Moçambique
A degradação cada vez
maior das condições de vida dos moçambicanos desfavorecidos está a preocupar a
Suécia a ponto de recomendar ao Governo para tomar “medidas concretas”
para inverter a situação. de todos, em especial, os mais
desfavorecidos”, enfatizou Ulla Andrén, embaixadora da Suécia em
Moçambique.
“O Governo também
precisa de trabalhar para um crescimento inclusive e garantir que o rendimento
futuro da extracção de recursos naturais seja distribuído para o benefício de
todos, em especial, os mais desfavorecidos”, enfatizou Ulla
Andrén, embaixadora da Suécia em Moçambique.
Aquela diplomata acrescentou ainda que Moçambique necessita de criar mais empregos através da criação de melhores condições para as pequenas e médias empresas “e a Suécia entende que a corrupção é um grande obstáculo ao desenvolvimento e que deve ser enfrentada com muita seriedade”.
Andrén apontou, mais adiante, que a governação é uma das áreas que tem de ser melhorada em termos de transparência e de gestão financeira pública.
Um outro desafi o lançado por Andrén ao Governo está relacionado com a consolidação da democracia em Moçambique, salientando que esta é outra área que preocupa o Governo do seu país.
Quem paga exige
Aquela diplomata acrescentou ainda que Moçambique necessita de criar mais empregos através da criação de melhores condições para as pequenas e médias empresas “e a Suécia entende que a corrupção é um grande obstáculo ao desenvolvimento e que deve ser enfrentada com muita seriedade”.
Andrén apontou, mais adiante, que a governação é uma das áreas que tem de ser melhorada em termos de transparência e de gestão financeira pública.
Um outro desafi o lançado por Andrén ao Governo está relacionado com a consolidação da democracia em Moçambique, salientando que esta é outra área que preocupa o Governo do seu país.
Quem paga exige
Ulla Andrén falava, em
Maputo, durante a cerimónia de assinatura da adenda entre Moçambique e a Suécia
ao abrigo da qual aquele país nórdico prorrogou por um ano o apoio ao Orçamento
do Estado de Moçambique e comprometeu-se a disponibilizar cerca de 48 milhões
de dólares para aliviar a pobreza absoluta ao longo deste 2013.
A adenda visa prorrogar por um ano o presente acordo bilateral sobre o Apoio ao Orçamento do Estado, compromisso financeiro que tem especial atenção para permitir um maior desempenho do Governo moçambicano nasáreas de democracia, governação e gestão de finanças públicas.
Ulla especifi cou que cerca de 20% do montante comprometido provêm da tranche variável do apoio, cujo valor máximo é de 90 milhões de coroas, ligada ao cumprimento do Governo moçambicano de metas acordadas no âmbito do Quadro de Avaliação de Desempenho relativamente às áreas acima descritas.
Contributo sueco
A adenda visa prorrogar por um ano o presente acordo bilateral sobre o Apoio ao Orçamento do Estado, compromisso financeiro que tem especial atenção para permitir um maior desempenho do Governo moçambicano nasáreas de democracia, governação e gestão de finanças públicas.
Ulla especifi cou que cerca de 20% do montante comprometido provêm da tranche variável do apoio, cujo valor máximo é de 90 milhões de coroas, ligada ao cumprimento do Governo moçambicano de metas acordadas no âmbito do Quadro de Avaliação de Desempenho relativamente às áreas acima descritas.
Contributo sueco
A Suécia é o quarto
maior parceiro externo de Moçambique e é responsável pela colocação de 40% dos
seusfundos aos sectores da Agricultura e Infra-estruturas, bem como a programas
de melhoramento da boa governação e fortalecimento da capacidade nacional de
pesquisa técnicocientífica.
Apoio adicional é providenciado por este país às areas de protecção social, mitigação de calamidades naturais e desminagem e ainda ao desenvolvimento e fortalecimento da sociedade civil e do sector privado da provincial do Niassa.
Apoio adicional é providenciado por este país às areas de protecção social, mitigação de calamidades naturais e desminagem e ainda ao desenvolvimento e fortalecimento da sociedade civil e do sector privado da provincial do Niassa.
Refira-se, entretanto,
que a Bélgica, Alemanha, Holanda, Espanha e Suíça, por não terem confirmado
desembolsos de fundos, vão provocar a redução em 0,2% do Produto Interno Bruto
(PIB) no apoio orçamental para este
2013, redução que foi na ordem dos 471 milhões de dólares, em 2012, e 15,4
milhões de dólares, este ano.
(Correio da Mnhã, Nº 3981, 02/01/13, pág.1).
(Correio da Mnhã, Nº 3981, 02/01/13, pág.1).
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