O Governo moçanbicano chama atenção para a tomada de precauções face as chuvas que já estão a cair desde a noite de sexta-feira, particularmente nas províncias de Maputo e Gaza, bem como na cidade de Maputo, pois podem provocar mais inundações, deslizamentos de terra e outras consequências para a população.
Durante o Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades dirigido pelo Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, foi recomendado ao Município de Maputo para retirar todas as pessoas que estão em zonas de risco até a manhã deste sábado.
Na cidade de Maputo, a maior parte dos bairros localizados na periferia, constituem zonas de risco devido ao deficiente sistema de saneamento.
“Estamos muito atentos para com as zonas sobejamente conhecidas na cidade de Maputo, como são os exemplos dos bairros Ferroviário, Costa do Sol, Laulane, Polana Caniço e outros, onde há ocorrência de desabamento de terra e outras situações em que as pessoas acabam ficando despojadas dos seus bens quando ocorre uma pequena chuva’, disse a Ministra.
A governante assegurou que, até este sábado, todas as pessoas que estão em zonas de risco na cidade de Maputo deverão ser retiradas para não deteriorar a sua situação.
Na sequência das chuvas que ocorreram no início desta semana, três pessoas morreram na Cidade de Maputo. Desde Outubro passado, as fortes chuvas que vem caindo em Moçambique provocaram a morte de 35 pessoas, 13 das quais durante este mês de Janeiro.
Por outro lado, o número de pessoas afectadas subiu para 4.342, sendo que algumas se encontram em centros de acolhimento.
“Precisamos monitorar a situação para que nas zonas de alto risco as pessoas não estejam lá. Há que melhorar os meios de articulação com o Município para não se repetir o que aconteceu nas últimas chuvas registadas no fim-de-semana e no dia 16 de Janeiro corrente”, defendeu.
Até ao momento, há registo de vários danos causados pelas enxurradas, havendo estradas e pontes destruídas, distritos isolados, alunos sem poderem estudar.
(AIM)
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