Tuesday 15 January 2013

Jovens do MDM pensam nas “autárquicas”


JOVENS filiados ao Movimento Democrático de Moçambique (MDM) desdobram-se a partir desta semana para os distritos a fim de prepararem a participação do partido nas eleições autárquicas programadas para este ano no país.
De acordo com Lutero Simango, membro da Comissão Política do MDM, a decisão foi recentemente tomada numa reunião da Liga da Juventude do MDM, que teve lugar na cidade da Beira.
Nesse encontro, os jovens do MDM comprometeram-se a deslocar-se às províncias e aos distritos para trabalharem com os membros da base, tudo visando preparar as eleições autárquicas deste ano.
“Este é um dos primeiros passos que o partido está a dar rumo à preparação das eleições. A ideia, aqui, é envolver as bases no movimento geral de participação do partidos nas eleições autárquicas e os jovens já se comprometeram a sensibilizar os cidadãos a participarem activamente no processo eleitoral, em geral, e na corrida que o MDM vai realizar, em particular”, afirmou a nossa fonte.
Em Outubro deste ano, o país vai ser palco das quartas eleições autárquicas nacionais, evento que terá como palco 43 municípios, 23 com categoria de cidade e dez de vila.
Vindo recentemente do seu primeiro congresso que teve lugar na cidade da Beira no passado mês de Dezembro, o Movimento Democrático de Moçambique sai com clara missão de que deve ganhar parte considerável dos 43 municípios que este ano vão à disputa naquilo que serão as quartas eleições autárquicas desde as primeiras em 1998. O MDM conta agora com apenas duas edilidades, a saber, a cidade da beira e a recentemente conquistada cidade de Quelimane, nas eleições intercalares de 7 de Dezembro de 2011.
As autárquicas deste ano prometem ser concorridas. A Frelimo com o seu 10.º congresso em Setembro do ano passado também saiu revigorada e com estratégias afinadas. A Renamo, sem autarquia neste momento, também não quererá ficar para trás, procurando ganhar alguns municípios.
De referir que o Parlamento aprovou, em Dezembro último, uma nova legislação eleitoral, na qual é alargado de seis para 18 meses o prazo de antecedência mínima para a marcação da data das eleições, o que vai, automaticamente, alargar os outros prazos previstos na lei, nomeadamente, de apresentação de candidatura (que passam a ser feitas num prazo de 60 dias) de organização e funcionamento das assembleias de voto, publicação dos mapas definitivos dos locais de funcionamento das mesas de voto (que passa a ser de 45 dias), de financiamento dos partidos concorrentes por parte do Orçamento do Estado, que passa a ser de 21 dias antes da campanha eleitoral, entre outros.



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