Alguns jovens residentes na província de Tete estão indignados com a forma como o Governo está a gerir a exploração das extensas minas de carvão no distrito de Moatize, naquela província do centro do país.
É que para eles, os recursos estão apenas a trazer benefícios para os exploradores, que já começaram a levar o minério para seus países e não só.
Esta foi a tónica de vários debates havidos na cidade de Tete, organizados pelo Parlamento Juvenil, uma plataforma de defesa dos direitos da juventude, como forma de debater os problemas desta camada social naquele ponto do país.
Para eles, não os jovens ainda não estão a ser verdadeiramente incluídos para beneficiarem de empregos ou outros benefícios resultantes da existência de recursos. Aliás, os jovens defendem que a responsabilidade social levada a cabo pelas empresas é insignificante para aquilo que são os seus rendimentos pelos recursos retirados nas minas de Moçambique.
Ainda no âmbito das conferências distritais designadas “Distrito: Pólo de Desenvolvimento Democrático”, o Parlamento Juvenil deverá seguir para mais 19 outros distritos, de quatro províncias do Centro e Norte, designadamente, Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado.
O País
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