Wednesday 2 January 2013

MAPUTO REGISTA BAIXO FLUXO DO TRANSPORTE SEMICOLECTIVO

O reatamento da actividade laboral e comercial na cidade e província de Maputo foi marcado por um baixo fluxo dos transportes semicolectivos de passageiros, daí as enormes enchentes verificadas na manhã de hoje em diversos terminais rodoviários.
A semelhança do que aconteceu na passagem das festividades do Natal, Dia da Família, com as ruas e avenidas quase desertas, uma vez que as pessoas, na sua maioria, estavam ainda a viver um ambiente festivo que coincidiu com o longo fim-de-semana, esta festa não foi excepção.
Aliás, mesmo com as chuvas que caíram durante a tarde e princípio da noite do último dia de ano, as pessoas não se deixaram intimidaram pelas vontades da natureza, porquanto ela logo parou, propiciando as condições para uma festa rija na noite do dia 31 de Dezembro.
As pessoas, entre elas os motoristas e cobradores dos semicolectivos, vulgo “chapa”, também comemoraram a festa da passagem do ano e a consequência directa disso foi a visível escassez de transporte traduzida nas grandes enchentes nas paragens e terminais.
Seja por qual for o motivo, o certo é que mesmo as ruas e avenidas da zona comercial da baixa da cidade estiveram, durante a primeira metade do dia de hoje, praticamente às moscas com quase todos os estabelecimentos comerciais sem nenhuma afluência dos compradores.
Os armazéns mais procurados para a aquisição de reservas por parte daqueles que se dedicam ao comércio retalhista nos vários aglomerados populacionais nas zonas periurbanas não tiveram afluência assinalável, ou se tiver sido o caso, não na mesma proporção habitual.
A situação pode ser consequência do facto de as pessoas terem as atenções agora viradas para outras prioridades, como as matrículas para os novos ingressos para a 8/a e 11/a classes, bem como a aquisição de material didáctico para os respectivos encarregados de educação que vão iniciar o ano lectivo.
O estado da cidade de Maputo pode vir a não registar uma alteração apreciável, dado que apenas dois dias sobram até ao final de semana que se avizinha, altura em que a maioria da actividade laboral volta a registar um interregno.


(AIM) 

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