“Há uma total desconfiança dos médicos em relação ao Ministério da Saúde”.
A greve dos médicos entra hoje no seu oitavo dia, sem uma solução à vista. As partes, o Governo e a Associação Médica de Moçambique (AMM), continuam a acusar-se mutuamente de falta de abertura para solucionar o diferendo.
Segundo Agência Lusa, as partes envolvidas no conflito terminaram, na madrugada de sábado, um encontro sem qualquer acordo sobre o único ponto que os opõe e levou à paralisação das actividades dos médicos na passada segunda feira: o aumento salarial.
Em declarações ontem à “Lusa”, o presidente da AMM, Jorge Arroz, disse que pretende agora obter garantias do primeiro-ministro, Alberto Vaquina, sobre a questão salarial, porque “há uma total desconfiança dos médicos em relação ao Ministério da Saúde”.
Segundo Jorge Arroz, os membros da AMM consideram que um acordo apenas com o pelouro da Saúde pode não trazer bons resultados para os médicos, porque o Ministério da Saúde “não é a entidade competente para dar garantias devidas”.
O País
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