Tuesday 23 February 2010

Movimento Democrático de Moçambique marca Conselho Nacional para Março


O MDM - Movimento Democrático de Moçambique realiza um Conselho Nacional na segunda semana de Março, ocasião em que será escolhido o secretário-geral do partido e a Comissão Política.
O anúncio do nome do secretário-geral estava marcado para hoje, numa reunião de dirigentes do partido a decorrer na cidade da Beira, no centro do país, mas ficou adiado para o Conselho Nacional, disse à agência Lusa fonte do MDM.
Daviz Simango, presidente do partido (o MDM foi criado há pouco mais de um ano e é hoje a terceira força política do país), já tem uma lista de cinco nomes (quatro homens e uma mulher) propostos pelas bases, e cabe-lhe a ele a escolha, de acordo com os estatutos.
A fonte contactada pela Lusa explicou que o adiamento surgiu do facto de o nome do secretário-geral ter de ser ratificado pelo Conselho Nacional, pelo que os quadros hoje reunidos decidiram que a escolha de Daviz Simango será anunciada durante a reunião mais importante entre congressos.
A reunião, adiantou a fonte, deverá realizar-se a 13 ou 14 de Março, em local ainda por decidir. Na altura será também anunciada a composição da nova Comissão Política, já que Daviz Simango dissolveu a anterior há cerca de duas semanas. A nova Comissão Política também tem de ser ratificada pelo Conselho Nacional.
O Conselho, disse ainda a mesma fonte, poderá também rever algumas cláusulas dos estatutos do MDM.
O MDM foi criado por Daviz Simango, autarca da Beira, na sequência da recusa do seu anterior partido, a RENAMO em o propor para um segundo mandato à frente da câmara da Beira, nas eleições de 2008.
Daviz Simango acabou por concorrer como independente e ganhou folgadamente as eleições, afastando-se da RENAMO. Dezenas de quadros do partido de Afonso Dhlakama filiaram-se também no MDM, seguindo Daviz Simango.

Fonte: Oje /Noticias Lusofonas


Nota do José:

Deixo aqui a minha preocupação pelo facto de o MDM estar a funcionar sem Comissão Política e Secretário-Geral. Fico alarmado com a notícia de que se fala de uma nova Comissão Política e da revisão dos Estatutos, enquanto permanece o silêncio sobre a realização de um Congresso.


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