O “BLACK Economic Empowerment” (BEE), um programa adoptado na África do Sul pouco depois da abolição do apartheid em 1994, para permitir a participação dos negros na economia do país, é hoje dado como um fracasso.
Transcorridos cerca de 16 anos da nova conjuntura socio-económica na África do Sul, esta ambiciosa iniciativa continua a não responder os ideais pelos quais foi adoptada, por estar a beneficiar apenas uma minoria.
Reconhecendo este facto, o Vice-Presidente sul-africano, Kgalema Motlanthe, descreveu o BEE como erva escorregadia, por estar a excluir aqueles que no passado sofreram, na carne, a política do apartheid.
Na sua asserção, Motlanthe lamentou o facto de o país estar a entrar numa nova década com milhares de sul-africanos a questionarem o rumo que tem estado a tomar o processo das transformações socio-económicas, que ainda não deu nenhum resultado.
Embora o Governo do Presidente Jacob Zuma apoie o programa, o segundo homem mais forte na “terra do rand” admitiu que a iniciativa está ainda muito longe de dar algum entusiasmo ao público no geral, situação que caracterizou a administração de Thabo Mbeki.
A estratégia do Governo quando esta iniciativa foi publicada em 2003 previa que o BEE seguisse um novo rumo, o que não veio a acontecer.
Kgalema, que é também Vice-Presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), disse ser desgastante que desde então o programa não mostre sinais de mudanças em termos de permitir a maioria tomar parte na economia, outrora dominada apenas por brancos.
Ele explicou, todavia, que era a intenção da estratégia reduzir os acordos sobre o programa e ao mesmo tempo imprimir, de forma efectiva, as transformações fundamentais na área de negócios, dando assim oportunidades aos negros.
As autoridades sul-africanas pretendiam alargar o BEE não em termos de posse de capitais para todos, mas permitir equidades, incluindo a criação de mais negócios e treinamento de trabalhadores. Mas o que viria a acontecer foi o contrário.
Embora Kgalema não admita abertamente que isso seja uma forma de corrupção, mas este programa “vestiu-se”, em vários momentos, de uma máscara com tendências de corrupção, como o caso do controverso negócio de armas.
Hoje, passados mais de 15 anos desde a erradicação do sistema de apartheid na África do Sul, o BEE não passa mais de uma “sátira” para os desgraçados, por não terem o mínimo espaço nesta iniciativa.
Apesar de ter contribuído para a mudança da pigmentação da economia sul-africana, o programa peca quando enriquece a um punhado de indivíduos com afinidades no Governo.
Transcorridos cerca de 16 anos da nova conjuntura socio-económica na África do Sul, esta ambiciosa iniciativa continua a não responder os ideais pelos quais foi adoptada, por estar a beneficiar apenas uma minoria.
Reconhecendo este facto, o Vice-Presidente sul-africano, Kgalema Motlanthe, descreveu o BEE como erva escorregadia, por estar a excluir aqueles que no passado sofreram, na carne, a política do apartheid.
Na sua asserção, Motlanthe lamentou o facto de o país estar a entrar numa nova década com milhares de sul-africanos a questionarem o rumo que tem estado a tomar o processo das transformações socio-económicas, que ainda não deu nenhum resultado.
Embora o Governo do Presidente Jacob Zuma apoie o programa, o segundo homem mais forte na “terra do rand” admitiu que a iniciativa está ainda muito longe de dar algum entusiasmo ao público no geral, situação que caracterizou a administração de Thabo Mbeki.
A estratégia do Governo quando esta iniciativa foi publicada em 2003 previa que o BEE seguisse um novo rumo, o que não veio a acontecer.
Kgalema, que é também Vice-Presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), disse ser desgastante que desde então o programa não mostre sinais de mudanças em termos de permitir a maioria tomar parte na economia, outrora dominada apenas por brancos.
Ele explicou, todavia, que era a intenção da estratégia reduzir os acordos sobre o programa e ao mesmo tempo imprimir, de forma efectiva, as transformações fundamentais na área de negócios, dando assim oportunidades aos negros.
As autoridades sul-africanas pretendiam alargar o BEE não em termos de posse de capitais para todos, mas permitir equidades, incluindo a criação de mais negócios e treinamento de trabalhadores. Mas o que viria a acontecer foi o contrário.
Embora Kgalema não admita abertamente que isso seja uma forma de corrupção, mas este programa “vestiu-se”, em vários momentos, de uma máscara com tendências de corrupção, como o caso do controverso negócio de armas.
Hoje, passados mais de 15 anos desde a erradicação do sistema de apartheid na África do Sul, o BEE não passa mais de uma “sátira” para os desgraçados, por não terem o mínimo espaço nesta iniciativa.
Apesar de ter contribuído para a mudança da pigmentação da economia sul-africana, o programa peca quando enriquece a um punhado de indivíduos com afinidades no Governo.
* AIM - Notícias,08/02/10
Nota do José - As políticas de Black Economic Empowerment (BEE) e Affirmative Action beneficiam e discriminam pessoas de acordo com as suas raças. A raça é um factor importante para arranjar emprego, progredir nas carreiras, concessão de contratos, concessão de bolsas de estudo, etc.
Estas políticas prejudicam a harmonia racial, criam ressentimento e encorajam a corrupção, fomentando elites parasitas.
Trata-se afinal de engenharia social baseada na raça. Por outras palavras, apartheid no inverso. Não se pode corrigir as injustiças do passado legislando novas injustiças!
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