Link – Fórum das ONG´s
“O dinheiro da Link era o saco azul para a Frelimo. O dinheiro das contribuições das ONG`s era depositado no Comité Central da Frelimo. Isto é, a Frelimo é que usou esse dinheiro”, acusou José Ricardo Viana confrontado pela reportagem do «Canal de Moçambique» sobre a actual situação da Link – Fórum das Organizações Não Governamentais.
Maputo (Canal de Moçambique) - José Ricardo Viana, ex-presidente do fórum das organizações não governamentais, nacionais e estrangeiras, que actuam em Moçambique, e agora aspirante a politico e candidato já anunciado à Presidência da República nas próximas eleições, foi acusado recentemente de ter afundado a organização por se ter pautado por um comportamento que gerou a destruição por completo do sistema administrativo da LINK levando a organização à falência, sabotagem dos programas de actividades e criando influências negativas sobre a confiança dos doadores e parceiros. Querendo lavar a sua imagem, instado a comentar o assunto pela reportagem do «Canal de Moçambique», disse que saiu da LINK porque o “dinheiro da Link era o saco azul para a Frelimo. O Dinheiro era depositado no Comité Central da Frelimo. A Frelimo usou este dinheiro”, disse José Viana Magalhães visivelmente agastado pela notícia posta a circular no país na tentativa de o denegrir como candidato à Presidência da República nas eleições gerais já marcadas para 28 de Outubro próximo.
“Esta informação posta a público para me denegrir é uma encomenda da Frelimo pois alguns frelimistas sabem o que fizeram com o dinheiro”, disse Viena socorrendo-se de um montão de recibos que apresentou à nossa reportagem para sustentar que ele é que a vitima. E acrescentou: “Pelo contrário, a LINK é que me deve a mim. Para além de cerca de 84 mil dólares em salários, tenho esta série de recibos referentes a combustíveis, ajudas de custo nas deslocações efectuadas pelas províncias, pagamento das passagens aéreas durante três anos em que eu era presidente e secretário executivo da organização com um salário de 2500 dólares”. Viana acrescentou, a citar o relatório de auditoria efectuado em Maio de 2006, que antes da sua entrada na organização, nessa altura a LINK já estava afundada pois o mesmo indicava a inexistência de um plano estratégico que devia ser negociado atempadamente com os parceiros para a atribuição de fundos para salvar o futuro da organização pois de contrário a sustentabilidade e continuidade do projecto estavam ameaçadas.
“Eu entrei na LINK em Junho de 2006 e o relatório de auditoria da organização foi publicado em Maio. Como é que foi possível eu afundar a Link ?”, questiona.
( Canal de Moçambique, 22/06/09 )
1 comment:
Uma pouca vergonha! Ate quando isto irar durar?
Maria Helena
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