Monday, 15 June 2009

Tete: RENAMO acusa FRELIMO de queimar casas de seus membros



Tete (Canal de Moçambique) – O delegado político da Renamo em Tete, Albano Bulaunde José, acusou o Partido Frelimo de ter queimado casas de quatro dos seus vogais nos distritos de Marávia e Zumbo na semana passada.
Segundo Albano José, os vogais por se encontrarem ao relento abandonaram os seus postos nos seus distritos e rumaram à procura de acomodação na delegação provincial da “Perdiz” na Cidade de Tete.
“Apelamos ao partido no poder para repor as casas dos nossos vogais porque caso contrário vamos tomar outro tipo de atitudes”, diz.
Albano José recordou ainda que com esse número de quatro já totalizam 20 as casas queimadas em Tete, para além de outras 12 destruídas em Changara, no período de 2006/07.
O porta-voz da Frelimo, Xavier Sacambwera, responde às acusações nos seguintes termos: “a Renamo conhece a lei por isso deveria reportar tais casos à Justiça”. Acrescentou ainda que “a nossa maior preocupação neste momento é de erradicar a pobreza absoluta e não queimar casas de membros da Renamo

Detenção do delegado político de Changara

Nos princípios do mês passado, Maio, o nosso delegado político afecto ao distrito de Changara, em Tete foi detido por ter espancado um membro da Frelimo quando este e outros 10 vandalizavam a sede da Renamo na calada da noite durante a visita do líder, Afonso Dhlakama, afirma Albano José da Renamo. Segundo ele “as detenções estão a subir no distrito porque além do delegado político se encontram também dois assessores da mesma formação política”.
Entretanto, Albano José diz também que, a Frelimo deixou de se afirmar como partido político democrático e não está preocupada com a vida dos moçambicanos. “ Fazem tudo para acabar com a jovem democracia, queimam casas dos nossos membros, criam grupos de marginais com objectivo único de intimidar-nos, espancam os militares da Renamo na calada da noite e retiram bandeiras e mastros em toda Província”. À parte o momento eleitoral ser propício a este tipo de acções e acusações o ambiente aparentemente continua calmo.

(Jorge Mirione, Canal de Moçambique, 15/06/09)

NOTA: Intolerância e violência política são inaceitáveis em democracia.

2 comments:

Anonymous said...

Que tristeza! Reportar os casos a justica??? Para que??? O que acontece aos culpados, especialmente se forem da Frelimo? So prova que em Mocambique nao existe democracia, exceptuando para a comandita no governo e seus lambe-botas. Maria Helena

JOSÉ said...

Este é um caso típico de intolerancia politica a que a Frelimo nos habituou ao longo dos anos!