Tuesday 9 June 2009

Propagada tentativa de assassinato de Daviz Simango não constitui verdade


– diz Geraldo Carvalho, porta-voz do MDM, confirmando apenas a vandalização do espaço onde decorreu o comício


Nampula (Canal de Moçambique) - O porta-voz do MDM-Movimento Democrático de Moçambique, Geraldo Carvalho, disse à imprensa, esta segunda-feira, na cidade de Nampula, que a notícia posta a circular através de alguns órgãos de informação sobre a tentativa de assassinato do líder daquela formação partidária, Daviz Simango, “não constituí verdade”. Carvalho avançou que o que aconteceu foi a vandalização do espaço onde decorreu o concorrido comício orientado pelo presidente do MDM, Daviz Simango, no bairro de Namicopo, arredores de Nampula.
A mesma fonte disse igualmente que o caso já está nas mãos da Polícia e que os promotores das escaramuças apoderaram-se dos meios sonoros do MDM.
Geraldo Carvalho que é um antigo combatente da Renamo referiu ainda que “os autores dos actos de vandalismo são membros do partido Renamo”.
Segundo o porta-voz do MDM, o grupo que praticou o acto, estava encabeçado por um cidadão de nome Almeida, que é um cadastrado e anda foragido das autoridades da Lei e Ordem e sobre o qual pesa ainda a acusação de que terá arrancado arma a um agente da PRM na cidade ferro-portuária de Nacala. O MDM depois do caso ter sido encaminhado à Polícia, segundo Carvalho, “não está preocupado com partidos caducos, descapitalizados que não têm amparo e estão desprovidos de esperança”.
Carvalho alegou também que “ameaças contra o presidente do Movimento Democrático de Moçambique e seus membros acontecem todos os dias”. “Mas nós não estamos preocupados com líderes caducos e sem esperança, que não tem onde ficar”.
Daviz Simango depois de ter orientado no último fim-de-semana na Cidade de Nampula a 2.ª Sessão do Conselho Nacional do seu partido, trabalha desde ontem nos distritos da província de Nampula. Escalado o distrito de Memba. Hoje prevê-se que trabalhe no distrito de Nacala-a-Velha e no Município de Nacala-Porto. Deverá sucessivamente escalar as cidades da Ilha de Moçambique e Angoche e, ainda o distrito de Mogovolas.

(Aunício da Silva, Canal de Moçambique, 09/06/09)

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