Os partidos da oposição de Moçambique acusam o Presidente da República de “esbanjar” dinheiro de erário público ao alugar seis helicópteros para fazer “presidências abertas”, mas Armando Guebuza garante que não abandonará este estilo de governação.
Anualmente, o chefe de Estado moçambicano empreende o que designa como “presidência aberta” aos 128 distritos do país, uma visita que diz ter como objectivo manter contacto com a população local e acompanhar de perto o nível de desenvolvimento destas regiões.
Nas suas deslocações, Armando Guebuza utiliza frequentemente helicópteros, incluindo para transportar membros do governo moçambicano e diplomatas sedeados em Maputo.
António Muchanga deputado pela bancada parlamentar da RENAMO, principal partido da oposição, acusou na Assembleia da República de Moçambique, o chefe de Estado de “ter interesses empresariais” na empresa sul-africana que aluga helicópteros à presidência moçambicana, para visita aos distritos.
“Eu até acredito que o presidente da República (Armando Guebuza) tem interesses empresariais nesta empresa sul-africana que aluga helicópteros a Moçambique”, disse António Muchanga.
Questionado hoje pelos jornalistas no final de uma visita a Genebra, na Suíça, onde participou numa sessão da Organização Internacional do Trabalho, Armando Guebuza referiu que as pessoas estão livres para criticarem o seu estilo de governação, considerando entretanto, que os que criticam “ignoram a realidade moçambicana”.
Os críticos “não entendem as vantagens do falar directamente para um camponês e ouvir dele o que pensa que o governo deve fazer”, disse Armando Guebuza, que assinalou que, em democracia, todos têm direito à liberdade de expressão.
O Presidente moçambicano apontou que nas zonas rurais, onde vivem mais de metade dos 21 milhões dos habitantes, as pessoas não têm acesso aos meios de comunicação, daí a necessidade do contacto directo com esses cidadãos.
Anualmente, o chefe de Estado moçambicano empreende o que designa como “presidência aberta” aos 128 distritos do país, uma visita que diz ter como objectivo manter contacto com a população local e acompanhar de perto o nível de desenvolvimento destas regiões.
Nas suas deslocações, Armando Guebuza utiliza frequentemente helicópteros, incluindo para transportar membros do governo moçambicano e diplomatas sedeados em Maputo.
António Muchanga deputado pela bancada parlamentar da RENAMO, principal partido da oposição, acusou na Assembleia da República de Moçambique, o chefe de Estado de “ter interesses empresariais” na empresa sul-africana que aluga helicópteros à presidência moçambicana, para visita aos distritos.
“Eu até acredito que o presidente da República (Armando Guebuza) tem interesses empresariais nesta empresa sul-africana que aluga helicópteros a Moçambique”, disse António Muchanga.
Questionado hoje pelos jornalistas no final de uma visita a Genebra, na Suíça, onde participou numa sessão da Organização Internacional do Trabalho, Armando Guebuza referiu que as pessoas estão livres para criticarem o seu estilo de governação, considerando entretanto, que os que criticam “ignoram a realidade moçambicana”.
Os críticos “não entendem as vantagens do falar directamente para um camponês e ouvir dele o que pensa que o governo deve fazer”, disse Armando Guebuza, que assinalou que, em democracia, todos têm direito à liberdade de expressão.
O Presidente moçambicano apontou que nas zonas rurais, onde vivem mais de metade dos 21 milhões dos habitantes, as pessoas não têm acesso aos meios de comunicação, daí a necessidade do contacto directo com esses cidadãos.
FONTE: O País
2 comments:
Claro que ele nao abandonara esse estilo de governacao, nem sequer se importa com as criticas que lhe sao feitas. So que o dinheiro que ele vem esbanjando e dos contribuintes, dos que labutam no duro e pagam os seus impostos, dos que cumprem a lei vigente no pais, tambem da maioria do eleitorado, ou seja, dos que votaram nele para assumir as redeas do poder. Isso ele ja esqueceu? Isso so prova que ele pode, manda e quer, o resto nao tem interesse.
Maria Helena
Há muito que se critica este tipo de esbanjamento do dinheiro público mas não querem ouvir. Os criticos afirmam que no fundo tambem fazem trabalho partidario nestas deslocações.
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