Os nossos leitores elegeram as seguintes xiconhoquices na semana finda:
Desaparecimento de dinheiro da madeira em Sofala
Não bastava o prejuízo que os chineses impõem aos moçambicanos em conluio com a nossa elite política. As comunidades das zonas de exploração de madeira em Sofala ainda não receberam os mais de 46 milhões de meticais dos 20% a elas destinados. Os valores foram depositados na conta da Direcção Provincial da Agricultura em Sofala entre 2010 e 2014. Ninguém sabe onde está o valor. A única certeza que se tem é que os operadores madeireiros depositaram-no naquela conta, domiciliada na Delegação do Banco de Moçambique, naquela província, mas ninguém sabe dizer que destino se deu ao montante, o que instala um ambiente de tensão e suspeição. A que se deve a dificuldade de esclarecer o destino dado a 46.863.981,7 meticais, valor que não inclui os 67.281.469,45 meticais de reflorestamento? Com este tipo de atitudes, o povo só pode continuar na miséria.
Comissão Política da Frelimo é que decidiu término da EMOCHN
A Frelimo voltou a provar que faz e desfaz à sua maneira. Afinal, o fim das actividades da Equipa Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM) não devia ser decidido com a Renamo? Os observadores internacionais da EMOCHM já se despediram do nosso Governo e regressaram aos seus países de origem. Eles vieram cá comer e beber à fartura e nada fizeram. Os mediadores nacionais são outro bando de fracassados. Valeu a pena o Executivo ter decidido que deviam ficar nas suas casas até novas ordens porque também estavam a gastar dinheiro para nada. O que nos preocupa é que a Renamo continua com as suas armas e guerrilheiros em parte incerta, numa altura em que as desavenças entres este partido o Governo aumentam. Que fim teremos, afinal? O que falta para sermos felizes e vivermos em paz? Que mal fizeram os moçambicanos para merecerem este castigo? Chega de medo e insegurança!
Libertação de estrangeiros envolvidos no tráfico de cornos e marfim
As autoridades judiciais moçambicanas libertaram, mediante o pagamento de fiança, dois cidadãos norte-coreanos que no princípio de Maio passado foram detidos em Maputo por tráfico de cornos de rinocerontes, encontrados no porta-malas do carro em que se faziam transportar. Que brincadeira! E depois alguém vai dizer que há vontade de combater a chacina de animais protegidos. Um dos visados, que responde pelo nome de Pak Chol Chun, é um diplomata norte-coreano que trabalha na embaixada de Pyongyang na África do Sul, e o segundo suspeito foi identificado como mestre de taekwondo, Kim Jong Su. Quem souber do seu paradeiro desse indivíduos que nos informe, por favor, pois gostaríamos de saber deles como é que conseguiram subornar as autoridades. Acreditamos também que a libertação de estrangeiros envolvidos neste tipo de crimes é uma prática recorrente no nosso seio. Haverá um ala de governantes e polícias que sobrevivem também do negócio de cornos e marfim?
A Verdade
A Verdade
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