A Renamo convocou ontem a imprensa para denunciar ataques de que os seus homens têm sido alvo, executados pelas forças governamentais, nomeadamente a Unidade de Intervenção Rápida e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique. Segundo António Muchanga, porta-voz da Renamo, na tarde do passado domingo, dia 14, tropas governamentais atacaram o quartel da Renamo na zona de Mucumbeze, posto administrativo de Zóbuè, distrito de Moatize, província de Tete. Houve confrontos, dos quais resultaram mortes, feridos e destruição da viatura Land Cruiser das forças do Governo. A Renamo não quer falar de números.
Segundo Muchanga, este é o segundo ataque em menos de uma semana. Muchanga diz que houve um ataque na passada quinta-feira, dia 11, em Funhalouro.
Entretanto, está instalado o pânico no distrito de Tsangano, província de Tete. A população está a abandonar as suas casas e a fugir para o Malawi, devido aos confrontos militares. Na tarde de domingo, agentes da Unidade de Intervenção Rápida envolveram-se em troca de tiros com homens da Renamo. Há registo de um agente da UIR morto e de três feridos. Mas a Polícia fala apenas em dois feridos.
Na tarde de domingo passado, 14 de Junho, uma brigada composta por mais de 40 agentes da Unidade de Intervenção Rápida e agentes dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), deslocando-se em quatro viaturas policiais, saiu de Tete com o objectivo de desactivar a base da Renamo em Chiabane, que fica no limite entre Moatize e Tsangano. Administrativamente, a base é considerada como pertencente a Tsangano.
Segundo soube o “Canalmoz” de uma fonte policial em Tete, a missão seria pernoitar nas redondezas da base da Renamo, para o trabalho de reconhecimento, e, no dia seguinte, segunda-feira, tomar de assalto a base da Renamo pela madrugada.
Mas o plano das forças da Frelimo foi abortado. Os guerrilheiros da Renamo tiveram conhecimento pormenorizado da missão, e, logo na tarde de domingo, por volta das 15h00, montaram uma emboscada na estrada que dá acesso à base, a 11 quilómetros. Os homens da Renamo ficaram na ponte sobre o rio Chiabane, à espera dos agentes da UIR. E confirmou-se que a informação que tinham era verdadeira. As forças governamentais, ao tentarem atravessar o rio em direcção à base da Renamo, foram recebidas a tiro e fugiram. Diz-se foi morto um agente da UIR, e que três sofreram ferimentos graves.
Ao “Canalmoz”, a administradora do distrito de Tsangano, Ana Berresone, confirmou os confrontos, mas não divulgou o número de mortos e feridos. Ana Berresone mostrou-se preocupada pelo facto de, na região, estar a Escola Primária de Thanga, que se esperava que voltasse a reabrir, depois de ter sido encerrada quando houve confrontações anteriores. A Polícia em Tete também confirmou os confrontos, mas fala em dois “colegas feridos” e viaturas atingidas. A chefe das Relações Públicas no Comando da PRM em Tete, Deolinda Matsinhe, não quis dar mais detalhes, tendo prometido dar uma conferência de imprensa.
(José Pantie e André Mulungo, Canalmoz)
Segundo Muchanga, este é o segundo ataque em menos de uma semana. Muchanga diz que houve um ataque na passada quinta-feira, dia 11, em Funhalouro.
Entretanto, está instalado o pânico no distrito de Tsangano, província de Tete. A população está a abandonar as suas casas e a fugir para o Malawi, devido aos confrontos militares. Na tarde de domingo, agentes da Unidade de Intervenção Rápida envolveram-se em troca de tiros com homens da Renamo. Há registo de um agente da UIR morto e de três feridos. Mas a Polícia fala apenas em dois feridos.
Na tarde de domingo passado, 14 de Junho, uma brigada composta por mais de 40 agentes da Unidade de Intervenção Rápida e agentes dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), deslocando-se em quatro viaturas policiais, saiu de Tete com o objectivo de desactivar a base da Renamo em Chiabane, que fica no limite entre Moatize e Tsangano. Administrativamente, a base é considerada como pertencente a Tsangano.
Segundo soube o “Canalmoz” de uma fonte policial em Tete, a missão seria pernoitar nas redondezas da base da Renamo, para o trabalho de reconhecimento, e, no dia seguinte, segunda-feira, tomar de assalto a base da Renamo pela madrugada.
Mas o plano das forças da Frelimo foi abortado. Os guerrilheiros da Renamo tiveram conhecimento pormenorizado da missão, e, logo na tarde de domingo, por volta das 15h00, montaram uma emboscada na estrada que dá acesso à base, a 11 quilómetros. Os homens da Renamo ficaram na ponte sobre o rio Chiabane, à espera dos agentes da UIR. E confirmou-se que a informação que tinham era verdadeira. As forças governamentais, ao tentarem atravessar o rio em direcção à base da Renamo, foram recebidas a tiro e fugiram. Diz-se foi morto um agente da UIR, e que três sofreram ferimentos graves.
Ao “Canalmoz”, a administradora do distrito de Tsangano, Ana Berresone, confirmou os confrontos, mas não divulgou o número de mortos e feridos. Ana Berresone mostrou-se preocupada pelo facto de, na região, estar a Escola Primária de Thanga, que se esperava que voltasse a reabrir, depois de ter sido encerrada quando houve confrontações anteriores. A Polícia em Tete também confirmou os confrontos, mas fala em dois “colegas feridos” e viaturas atingidas. A chefe das Relações Públicas no Comando da PRM em Tete, Deolinda Matsinhe, não quis dar mais detalhes, tendo prometido dar uma conferência de imprensa.
(José Pantie e André Mulungo, Canalmoz)
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