A pedido do Governo
As delegações do Governo e da Renamo nas negociações políticas em curso no Centro de Conferências “Joaquim Chissano” adiaram para hoje a cerimónia de assinatura e publicação da declaração de princípios sobre a despartidazação do Estado. A cerimónia estava marcada para ontem, mas só terá lugar ao princípio da noite de hoje, devido a um pedido do Governo, segundo declararam as partes no final da 109.ª ronda de negociações.
Segundo José Pacheco, chefe da delegação do Governo e ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, já foram observados todos os aspectos técnicos, jurídicos, linguísticos e de interpretação relacionados com a despartidarização do Estado. Pacheco falava à imprensa no final da 109.ª ronda de negociações. A informação do adiamento foi confirmada, logo a seguir, por Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo e deputado da Assembleia da República, que explicou que o pedido de adiamento foi formulado pelo Governo.
Segundo José Pacheco, chefe da delegação do Governo e ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, já foram observados todos os aspectos técnicos, jurídicos, linguísticos e de interpretação relacionados com a despartidarização do Estado. Pacheco falava à imprensa no final da 109.ª ronda de negociações. A informação do adiamento foi confirmada, logo a seguir, por Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo e deputado da Assembleia da República, que explicou que o pedido de adiamento foi formulado pelo Governo.
Continua impasse sobre questões militares
Se as questões relativas à despartidarização do Estado estão a ter um bom desfecho, o mesmo não acontece em relação às questões militares. As partes continuam sem entendimento, segundo deram a conhecer aos jornalistas.
“Em relação ao Ponto 2, já não posso dizer com a mesma satisfação, porque ainda não alcançámos nenhuma plataforma de entendimento”, disse o ministro José Pacheco, acrescentando que a Renamo voltou a exigir paridade nas Forças Armadas.
O chefe da delegação do Governo acusou a Renamo de ter violado o Acordo de Cessação das Hostilidades Militares com a emboscada que montou contra as Forças de Defesa e Segurança, que causaram a morte de um agente da Polícia e ferimentos noutro, no distrito de Tsangano, província de Tete.
Segundo José Pacheco, as forças da Renamo confundiram a movimentação das forças governamentais com tentativas de preparação de um ataque contra a sua posição, e montaram a emboscada, que se considera como violação do Acordo.
Por seu turno Saimone Macuiana diz que, “antes da integração dos homens, é preciso encontrar uma plataforma de enquadramento dos oficiais nos cargos de comando e chefia, para dar mais confiança aos homens que serão integrados”.
Os mediadores dizem-se felizes pelo consenso alcançado sobre a despartidarização da Função Pública.
As delegações ainda não começaram a discutir o Ponto 4, sobre as matérias económicas, tendo anunciado que isso vai acontecer na ronda da próxima segunda-feira.
(Bernardo Álvaro, Canalmoz)
“Em relação ao Ponto 2, já não posso dizer com a mesma satisfação, porque ainda não alcançámos nenhuma plataforma de entendimento”, disse o ministro José Pacheco, acrescentando que a Renamo voltou a exigir paridade nas Forças Armadas.
O chefe da delegação do Governo acusou a Renamo de ter violado o Acordo de Cessação das Hostilidades Militares com a emboscada que montou contra as Forças de Defesa e Segurança, que causaram a morte de um agente da Polícia e ferimentos noutro, no distrito de Tsangano, província de Tete.
Segundo José Pacheco, as forças da Renamo confundiram a movimentação das forças governamentais com tentativas de preparação de um ataque contra a sua posição, e montaram a emboscada, que se considera como violação do Acordo.
Por seu turno Saimone Macuiana diz que, “antes da integração dos homens, é preciso encontrar uma plataforma de enquadramento dos oficiais nos cargos de comando e chefia, para dar mais confiança aos homens que serão integrados”.
Os mediadores dizem-se felizes pelo consenso alcançado sobre a despartidarização da Função Pública.
As delegações ainda não começaram a discutir o Ponto 4, sobre as matérias económicas, tendo anunciado que isso vai acontecer na ronda da próxima segunda-feira.
(Bernardo Álvaro, Canalmoz)
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