O ex-chefe de Estado moçambicano Joaquim Chissano considera que o presidente sul-africano, Jacob Zuma, explicou-se muito bem sobre a violência xenófoba que assolou recentemente a África do Sul, sublinhando que as relações bilaterais vão sair reforçadas.
"Devemos tomar em consideração isto: que as autoridades sul-africanas têm hoje a situação em mãos, o Presidente (Jacob) Zuma veio para cá, explicou-se muito bem, pediu desculpas", afirmou Chissano, em declarações à Lusa.
Enfatizando a necessidade dos dois países em manterem a cooperação bilateral, o antigo Presidente da República (1986-2005) descreveu como uma minoria os autores dos ataques contra estrangeiros na África do Sul.
"Eu diria que também é preciso ver bem a situação, na África do sul, não é o Governo que está a fazer isso e não é a maioria dos sul-africanos que estão a fazer isso, e os ataques também não foram dirigidos só a moçambicanos", realçou Chissano.
A população e o Governo sul-africano, destacou o ex-chefe de Estado, estão cientes da necessidade de manterem boas relações com Moçambique, porque a cooperação económica é benéfica para os dois países.
"Eu confio que as relações entre a África do Sul e Moçambique vão continuar boas e vão melhorar", acrescentou.
Joaquim Chissano alertou ainda para o fenómeno da imigração ilegal, apontada como uma das causas da xenofobia na África do Sul, assinalando a dimensão global do problema, incluindo para Moçambique, que "também expulsa imigrantes ilegais".
Durante uma visita de trabalho que realizou em Maio a Moçambique, o Presidente sul-africano pediu formalmente desculpas pela violência contra estrangeiros no seu país.
"Achamos ser importante pedir desculpas em nome de uma pequena minoria de sul-africanos que protagonizou estes atos macabros. Pois, temos em conta que os povos da África do Sul e Moçambique estão juntos desde há seculos e nunca tiveram problemas", disse Zuma.
Três moçambicanos morreram e milhares foram obrigados a fugir de para o país, devido à violência xenófoba na África do Sul contra estrangeiros africanos em abril e maio passados.
Folha de Maputo
Enfatizando a necessidade dos dois países em manterem a cooperação bilateral, o antigo Presidente da República (1986-2005) descreveu como uma minoria os autores dos ataques contra estrangeiros na África do Sul.
"Eu diria que também é preciso ver bem a situação, na África do sul, não é o Governo que está a fazer isso e não é a maioria dos sul-africanos que estão a fazer isso, e os ataques também não foram dirigidos só a moçambicanos", realçou Chissano.
A população e o Governo sul-africano, destacou o ex-chefe de Estado, estão cientes da necessidade de manterem boas relações com Moçambique, porque a cooperação económica é benéfica para os dois países.
"Eu confio que as relações entre a África do Sul e Moçambique vão continuar boas e vão melhorar", acrescentou.
Joaquim Chissano alertou ainda para o fenómeno da imigração ilegal, apontada como uma das causas da xenofobia na África do Sul, assinalando a dimensão global do problema, incluindo para Moçambique, que "também expulsa imigrantes ilegais".
Durante uma visita de trabalho que realizou em Maio a Moçambique, o Presidente sul-africano pediu formalmente desculpas pela violência contra estrangeiros no seu país.
"Achamos ser importante pedir desculpas em nome de uma pequena minoria de sul-africanos que protagonizou estes atos macabros. Pois, temos em conta que os povos da África do Sul e Moçambique estão juntos desde há seculos e nunca tiveram problemas", disse Zuma.
Três moçambicanos morreram e milhares foram obrigados a fugir de para o país, devido à violência xenófoba na África do Sul contra estrangeiros africanos em abril e maio passados.
Folha de Maputo
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