
"Quem fala da Renamo hoje, tem de falar de heróis vivos", diz Afonso Dhlakama. Foto António Silva
“Armando Guebuza é hoje o mais rico graças à minha luta e muitos camaradas não têm coragem para dizer que esse senhor [Dhlakama] foi lutador”, afirma Dhlakama.
“Lutar não significa apenas disparar. Alguns antigos combatentes da Frelimo que estavam na Tanzânia a beber whisky, que nem sequer colaboraram como eu fiz, beneficiam de pensões” critica Afonso Dhlakama.
"Quem fala da Renamo hoje, tem de falar de heróis vivos", diz Afonso Dhlakama. Foto António Silva
“Armando Guebuza é hoje o mais rico graças à minha luta e muitos camaradas não têm coragem para dizer que esse senhor [Dhlakama] foi lutador”, afirma Dhlakama.
“Lutar não significa apenas disparar. Alguns antigos combatentes da Frelimo que estavam na Tanzânia a beber whisky, que nem sequer colaboraram como eu fiz, beneficiam de pensões” critica Afonso Dhlakama.
“Armando Guebuza é hoje o mais rico graças à minha luta e muitos camaradas não têm coragem para dizer que esse senhor [Dhlakama] foi lutador”, afirma Dhlakama.
“Lutar não significa apenas disparar. Alguns antigos combatentes da Frelimo que estavam na Tanzânia a beber whisky, que nem sequer colaboraram como eu fiz, beneficiam de pensões” critica Afonso Dhlakama.
A Renamo é a responsável pela introdução da democracia e da economia de mercado no País. Quem o diz é Afonso Dhlakama, que atribui as fortunas dos dirigentes governamentais à luta dos “heróis vivos” do seu movimento.
O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmou que os combatentes do seu partido são “heróis vivos” que levaram a democracia e a economia de mercado a Moçambique, permitindo que dirigentes da Frelimo, incluindo o ex-Presidente Guebuza, fizessem fortunas.
“Muitos já aplicam atualmente a economia de mercado, quando, naquela altura, ninguém podia nem criar galinhas, nem um cabrito ou ter a sua bicicleta, porque eram chamados capitalistas ”, afirmou o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), em entrevista à Lusa a propósito dos 40 anos da independência de Moçambique, referindo-se ao regime “paraestatal” que a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) impôs nos primeiros anos do país.
“Até hoje deixei de disparar, mas continuo a lutar pacificamente para o aprofundamento da democracia no meu país, porque sinto ter feito algo de especial”, disse Dhlakama, revindicando que foi a sua luta, durante 16 anos de guerra civil, que levou à existência hoje de “camaradas da Frelimo ricos”.
“Até hoje deixei de disparar, mas continuo a lutar pacificamente para o aprofundamento da democracia no meu país, porque sinto ter feito algo de especial”, disse Dhlakama, revindicando que foi a sua luta, durante 16 anos de guerra civil, que levou à existência hoje de “camaradas da Frelimo ricos”.
“Armando Guebuza é hoje o mais rico graças à minha luta e muitos camaradas não têm coragem para dizer que esse senhor [Dhlakama] foi lutador”, prosseguiu o dirigente histórico, ex-apoiante da Frelimo, que abandonou em 1976 para fundar a Renamo, com André Matsangaíssa, o primeiro líder do movimento e morto em combate três anos mais tarde.
O presidente do maior partido de oposição disse que a sua força política não pode ser responsabilizada pela guerra civil, alegando que encetou uma luta contra o regime da Frelimo e que “quem fala da Renamo e Dhlakama hoje, tem de falar de heróis vivos”, lembrando que assumiu a liderança do movimento com pouco mais de 20 anos de idade e que perdeu a juventude.
“Se não o tivéssemos feito, estaríamos a carregar a Frelimo e a sustentar os [estatais]jornais Noticias e Domingo e a Rádio Moçambique”, declarou, defendendo que a sua luta trouxe liberdade de expressão e de imprensa e insistindo que livrou o povo do comunismo.
Afonso Dhlakama disse que não quer ser reconhecido formalmente como antigo combatente, contando que recusou um convite do ex-ministro dos Combatentes Hama Thai para tratar dos seus documentos e beneficiar de uma pensão.
“Lutar não significa apenas disparar. Alguns antigos combatentes da Frelimo que estavam na Tanzânia a beber whisky, que nem sequer colaboraram como eu fiz, beneficiam de pensões” criticou Afonso Dhlakama, lamentando a exclusão de vários guerrilheiros que estiveram na linha de frente, em detrimento de filhos de lutadores, que não assistiram sequer à guerra e recebem como generais.
“Todos nós lutámos pela independência”, enfatizou o presidente da Renamo, acrescentando que “lutar pela independência não significa oito mil guerrilheiros da Frelimo apenas, na Tanzânia ou em Cabo Delgado e Niassa que dispararam contra o colonialismo”, mas também “a população em geral”, e os que “foram presos e entraram nas cadeias da PIDE-DGS, porque apoiavam a luta”.
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