Thursday 12 August 2010

Portugal foi o maior investidor no primeiro semestre, com 45 milhões de euros

Portugal foi o país que mais investiu em Moçambique no primeiro semestre deste ano, com 17 projectos orçados em 45,2 milhões de euros, anunciou hoje o Centro de Promoção de Investimentos (CPI) moçambicano.
Segundo os dados avançados pelo CPI, o investimento directo estrangeiro no país cresceu cerca de 400 por cento relativamente a 2009, apesar da crise financeira que as economias e os mercados internacionais enfrentam.
No primeiro semestre de 2009, o CPI aprovou 11 projectos portugueses, no valor de 12,6 milhões de euros, tendo sido o segundo país que mais investiu em Moçambique, atrás da África do Sul, cujos projectos rondaram os 14 milhões de euros.
Este ano, e apesar de ter menos um projecto aprovado que a África do Sul, Portugal investiu mais 32,6 milhões de euros que em 2009, ficando à frente de países como Itália, Espanha e China.
Em Março, o primeiro-ministro português, José Sócrates, esteve em Moçambique com 52 empresários para discutir sete propostas de investimento no país, tendo ainda anunciado a criação de um Banco Nacional de Investimentos entre os dois Estados.
O banco, cujo capital previsto é de 500 milhões de dólares (cerca de 384 milhões de euros), irá apoiar, entre outras coisas, o projecto da barragem de Mpanda Nkuwa, no Vale do Zambeze, província de Tete, uma obra que vai custar 2 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros).
Os investimentos portugueses em Moçambique têm-se centrado, sobretudo, na área da construção e obras públicas, no sector bancário, com o Millennium BIM, o BCI da Caixa Geral de Depósitos e, recentemente, o Moza Banco, que passará a ter o BES como accionista.
Mas Portugal tem investido também no turismo, com os grupos Pestana e Visabeira, no imobiliário e nas telecomunicações, com a Portugal Telecom e a Vodafone a concorrerem à terceira operadora de telefonia móvel em Moçambique.

Notícias Lusófonas

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