O Fórum dos Jovens Líderes Africanos, uma iniciativa do presidente Barack Obama, terminou com a divulgação de uma Carta de Compromisso apresentada pelos 115 participantes de 46 países africanos, com destaque para Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
O documento foi apresentado nas três línguas oficiais deste Fórum Presidencial: inglês, português e francês. Em representação dos PALOP, a Carta de Compromisso foi lida por Nadja Remane Gomes, membro da Liga Moçambicana dos Direitos do Homem.
“No final do Fórum Presidencial dos Jovens Líderes Africanos, organizado por Sua Excelência o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e pelo Departamento de Estado, comprometemo-nos como jovens líderes tornar esta iniciativa um momento histórico, trabalhando em conjunto, através de um fórum independente de plataforma continental de jovens líderes de África em prol da África em geral, partilhando as lições aprendidas neste fórum.
Com diligência e convicção trabalharemos nos nossos projectos, contando com o seguimento do Departamento de Estado e de V.Exa Senhor Presidente, na expectativa de continuarmos a encontrarmo-nos local, regional internacionalmente.
Com o objectivo de apresentar os resultados iniciativas e aspirações, comprometimento e acções realizadas e apoiadas pelas embaixadas dos Estados Unidos na região recorreremos às novas tecnologias ao “Face Book” e outras.
Agradecemos ao Senhor Presidente Barack Obama, ao Departamento de Estado, aos parceiros envolvidos e ao povo americano por esta iniciativa que já é um marco histórico pela oportunidade e visão compartilhada entre os jovens líderes africanos.
Com a convicção, esperança e dedicação temos a certeza de que, todos juntos, podemos e devemos, em nome dos milhões de jovens africanos que representamos. De África para África!”
Ainda durante a sessão de encerramento, a sub-secretária de Estado para a Diplomacia Pública, Judith McHale, anunciou que, no primeiro trimestre de 2011, irá realizar-se um novo fórum de jovens líderes africanos, o qual terá simultaneamente lugar em diversas capitais de África ainda a definir. No momento do regresso aos seus países, todos os jovens líderes receberam, uma carta de Barack Obama agradecendo a sua participação no Fórum Presidencial, que incluiu um encontro com o presidente dos EUA na Sala Oval, um momento inesquecível para os futuros líderes africanos e sobretudo para os de expressão portuguesa.
Os trabalhos deste fórum começaram, na terça-feira, com uma sessão no salão nobre do Departamento de Estado, com a presença do Secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Africanos, Johnnie Carson, que deu as boa vindas aos visitantes. Depois de fazer as honras da casa, Carson convidou uma moçambicana para fazer a intervenção inicial. Expressando-se em português, Quitéria Guirengane, do Parlamento Juvenil de Moçambique, fez um discurso desassombrado sobre a situação política no seu país, afirmando, nomeadamente, “que o panorama com que a sua organização se confronta hoje é sombrio”. Disse Quitéria, na oportunidade: “Fomos e somos constantemente combatidos por nos afirmarmos como órgão apartidário e mobilizador da juventude.” As suas palavras geraram uma vaga de reacções no seu país, tendo alimentado uma polémica viva, patente em vários blogues.
Filipe Vieira e Luís Costa Ribas, Voz da América
O documento foi apresentado nas três línguas oficiais deste Fórum Presidencial: inglês, português e francês. Em representação dos PALOP, a Carta de Compromisso foi lida por Nadja Remane Gomes, membro da Liga Moçambicana dos Direitos do Homem.
“No final do Fórum Presidencial dos Jovens Líderes Africanos, organizado por Sua Excelência o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e pelo Departamento de Estado, comprometemo-nos como jovens líderes tornar esta iniciativa um momento histórico, trabalhando em conjunto, através de um fórum independente de plataforma continental de jovens líderes de África em prol da África em geral, partilhando as lições aprendidas neste fórum.
Com diligência e convicção trabalharemos nos nossos projectos, contando com o seguimento do Departamento de Estado e de V.Exa Senhor Presidente, na expectativa de continuarmos a encontrarmo-nos local, regional internacionalmente.
Com o objectivo de apresentar os resultados iniciativas e aspirações, comprometimento e acções realizadas e apoiadas pelas embaixadas dos Estados Unidos na região recorreremos às novas tecnologias ao “Face Book” e outras.
Agradecemos ao Senhor Presidente Barack Obama, ao Departamento de Estado, aos parceiros envolvidos e ao povo americano por esta iniciativa que já é um marco histórico pela oportunidade e visão compartilhada entre os jovens líderes africanos.
Com a convicção, esperança e dedicação temos a certeza de que, todos juntos, podemos e devemos, em nome dos milhões de jovens africanos que representamos. De África para África!”
Ainda durante a sessão de encerramento, a sub-secretária de Estado para a Diplomacia Pública, Judith McHale, anunciou que, no primeiro trimestre de 2011, irá realizar-se um novo fórum de jovens líderes africanos, o qual terá simultaneamente lugar em diversas capitais de África ainda a definir. No momento do regresso aos seus países, todos os jovens líderes receberam, uma carta de Barack Obama agradecendo a sua participação no Fórum Presidencial, que incluiu um encontro com o presidente dos EUA na Sala Oval, um momento inesquecível para os futuros líderes africanos e sobretudo para os de expressão portuguesa.
Os trabalhos deste fórum começaram, na terça-feira, com uma sessão no salão nobre do Departamento de Estado, com a presença do Secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Africanos, Johnnie Carson, que deu as boa vindas aos visitantes. Depois de fazer as honras da casa, Carson convidou uma moçambicana para fazer a intervenção inicial. Expressando-se em português, Quitéria Guirengane, do Parlamento Juvenil de Moçambique, fez um discurso desassombrado sobre a situação política no seu país, afirmando, nomeadamente, “que o panorama com que a sua organização se confronta hoje é sombrio”. Disse Quitéria, na oportunidade: “Fomos e somos constantemente combatidos por nos afirmarmos como órgão apartidário e mobilizador da juventude.” As suas palavras geraram uma vaga de reacções no seu país, tendo alimentado uma polémica viva, patente em vários blogues.
Filipe Vieira e Luís Costa Ribas, Voz da América
Nota do José: Ligue o som e acompanhe a leitura do documento, lido por Nadja Remane Gomes, aqui.
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