Tuesday 5 February 2013

Portugal não vai abrandar relações com Moçambique

O EMBAIXADOR de Portugal, Mário Godinho de Matos garantiu que apesar da contenção orçamental no contexto da crise da zona do Euro, o seu país não vai abrandar a cooperação com Moçambique.
Mário Godinho de Matos, que falava há dias, em Maputo, durante uma conferência de imprensa, disse ainda que apesar da necessidade de racionalizar os gastos e independentemente de outras acções que temos que tomar, a cooperação portuguesa em relação com Moçambique não sofreu qualquer redução”.
“A cooperação com Moçambique nas suas variadíssimas vertentes é um dado adquirido e um dado fixo que nós não queremos, de maneira nenhuma, deixar que seja afectado por essa contenção orçamental. Felizmente, os peritos dizem que parece que estamos a sair dessa crise, pelo menos da fase mais aguda e, portanto, creio que daqui para frente teremos ainda mais possibilidades de incrementar ainda mais a nossa cooperação”, disse Godinho de Matos.
No ano passado, as trocas comerciais entre os dois países aumentaram, com as exportações de Moçambique para Portugal a registarem um incremento de cerca de 10 por cento e as importações do nosso país a partir daquele país europeu a conhecerem um crescimento de cerca de 20 por cento. De referir que as exportações portuguesas para Moçambique, em 2012, ultrapassaram 150 milhões de dólares norte-americanos.
O diplomata português falava no âmbito de uma cerimónia de formalização da Comissão de Gestão do Protocolo de Coperação entre a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) de Moçambique e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) de Portugal.
Na ocasião, Mário Godinho de Matos, explicou que a formalização da Comissão foi o culminar de um processo iniciado em 2010, com a assinatura de um protocolo entre os governos dos dois países.
“Foi necessário aguardar pela legislação necessária à criação da INAE; pela respectiva regulamentação e pela sua criação, congregando departamento de vários ministérios nas respectivas áreas de competência”, afirmou o diplomata português.

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